NUNCA DEVERÍAMOS CRITICAR

Já vivi metade de minha vida, ou quem sabe, só mais um pouco deverei viver, isso fica por conta de DEUS.
Nesses meus anos de vida, muita lições aprendi.
Uma que vou destacar aqui é não criticar pessoas que vivem falando de seus sofrimentos, suas infelicidades, suas doenças.
É complicado conviver com pessoas assim, já sabendo que vamos nos fartar de lamúrias. É, é complicado. Normalmente evitamos essas pessoas, como se elas próprias fossem uma doença.
Grave erro, normalmente são pessoas realmente sem esperança na vida, que realmente sentem dores, males infinitos, sejam eles reais ou psíquicos.; mas devemos respeitar essas pessoas pois elas realmente sofrem.
Conheci uma pessoa assim, e francamente, evitava conversar com ela, pois seu assunto primordial era sobre suas doenças.
Essa pessoa teve um mal súbito e ficou em coma por quarenta dias, vindo a falecer sem poder dizer adeus a seus filhos.
Quando soube, fiquei mal comigo mesma. Por que fazemos coisas assim?  Quem sabe, ela precisava muito de alguém que a ouvisse, que lhe desse atenção e confortasse de algum modo?
A vida dá mil voltas com a gente. Hoje estamos cheias de vida, amanhã poderemos estar na mesma situação, sendo evitadas por amigas que se afastam, pois nos tornamos pessoas indesejáveis. Normalmete, todos querem pessoas sempre sorrindo, com muito otimismo, bom papo!!
Não acredito que uma pessoa, até já idosa, com frequentes males, dores, sei lá mais o quê, pode ter assuntos otimistas, felizes e viver sorrindo.
Custei a entender isso e fico pensando quantas vezes poderia tê-la ouvido, tentado abrandar suas angústias em vez de
evitá-la,
Por vezes, por falta de comprensão, de paciência e bondade somos cruéis, mesmo não tendo a intenção.
Eis uma lição aprendida neste final de ano, entre tantas apreendidas pela vida já vivida.
Ouvir, compreender, atender, ajudar uma pessoa doente, seja doença  verdadeira ou psicológica, que não deixa de real para quem sente, é uma atitude humana, de respeito, de consideração.
Aprendi que nunca devemos criticar, nos afastar de pessoas assim pois não sabemos se um dia vamos precisar de quem nos ouça, nos ajude psicoçógicamente e não vamos achar, como não achou a senhora que agora nada mais se pode fazer para melhorar seu modo de vida; de ver a própria doença sem ser um martírio, mas um modo de chegar mais perto de Deus.
naja
Enviado por naja em 01/01/2013
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