O Empacamento da Vida Sexual das Mulheres Maduras!

Não é uma questão de genética, é mais de formação, de educação.

Muitas mulheres tiveram uma boa educação formal,

sua sexualidade porém, ficou aprisionada pelas teias viscosas das conveniências sociais (tabus).

Disseram a elas que deveriam sempre ser recatadas, casarem-se

com rapazes de boa reputação, sem perder a virgindade até o triunfal

dia do enlace, quando muitas vezes aconteciam coisas que elas nunca

ousaram revelar, e mesmo sem sequer saber o que significava ter

um "orgasmo", deveriam seguir em frente, pois o juramento era:

“Até que a morte os separasse!"

Prazer, era uma questão para os machos, mulher era só objeto.

Elas deviam ser fiéis, zelar pelo “com sorte”, gerar, parir e educar

os filhos, cuidar do lar para que eles tivesse o melhor conforto,

e eles, nas horas vagas ou enfadonhas, tivessem também a liberdade

de visitar suas amantes, prostitutas nos cabarés, nas boates

e até mesmo assediar as domésticas jovens, debaixo do

nariz daquela que diziam ser sua “Senhora”, e mãe dos seus filhos!...

Hoje, ainda vivem mulheres que são testemunhas desta época,

que infelizmente ainda não se extinguiu.

Não se cogita fazer uma estatística para saber do grau de

satisfação sexual das mulheres mais maduras.

Que importância tem isto? Nos dias atuais, todo mundo trai

todo mundo!

Já existem até os “relacionamentos abertos” onde o "aval" é consensual!

O meu questionamento não é sobre os extremos dos casais mais jovens, é sobre os casais estáveis, com mais de vinte anos de convivência, por conveniência ou por pura acomodação.

Às vezes também pela timidez ou excesso de religiosidade das

mulheres que se trancam e fazem de conta que estão felizes

e realizadas, com os filhos quase ou já criados, os netos chegando...

A grande maioria destes casais têm sérios conflitos, vivem uma farsa na verdade, pois entre eles, não há mais poesia nem encantamento, nem mesmo reconhecimento do que um significou para o outro.

São como desconhecidos, se não, inimigos, vivendo sob o mesmo teto!

Às vezes até, um se construiu às custas do outro, pois enquanto a cigarra cantava, a formiga só trabalhava, trabalhava!...

A vida destes casais, a maioria dos quais se encontram dentro das Igrejas, talvez esperando por um milagre que sabem não virá jamais, pois Deus espera que eles tenham a coragem de se olharem com sinceridade e dizerem um para o outro: “procuremos novos rumos”, pois Ele não se agrada de nossa covardia”!

Alguns optam pelas novelas, já que não dá prá fazer a sua própria,

vai assistir na TV, e esta, lhes agradece penhoradamente!

Há algo que se denomina “embotamento dos sentidos” é este o grande

mal dos acomodados, que traduzindo é igual a anemia espiritual,

covardia, ou burrice.

Hoje já existe vários tipos de terapias que podem ajudar casais em

tais situações, vale a pena tentar!...

Tenhamos em mente que vida é vigor, é busca, é movimento, é superação e isto não se esgota jamais!

zaque
Enviado por zaque em 03/01/2013
Reeditado em 26/03/2015
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