Ontem

Ontem não me entendeste quando falaste que tenho problemas em admitir que ainda desejo estar com ele, apenas por eu dizer que posso querer no futuro. Disseste que quero e apenas não admito. Como usualmente, estás errada. Não o quero agora e talvez nunca queira, mas é possível que semana que vem esteja eu com os ardores do corpo e ele venha a me saciar. Por isso o mantenho perto. Quanto a ti, não quero machucar tua mente infantiloide. Errada, errada, sempre errada. É essa falta de percepção que vai nos afastar, com toda a certeza. Já nem me dou ao trabalho de corrigir-te. Ontem um mero ‘tá’ foi tudo o que mereceste pela inabilidade em perceber, pela insensibilidade.