URINOTERAPIA

Carrie Steele de 54 anos é uma americana famosa no mundo inteiro, isto após sua entrevista no Jornal The Sun, onde ela contou como conseguiu se livrar de um câncer bebendo urina. Moradora do Estado do Colorado estava poucos passos da cova, quando em um sonho alguém lhe disse que a cura para o seu mal estava naquilo que saia do seu interior. Ela então com fortes dores de cabeça provocadas por um aneurisma cerebral, pediu que a entidade lhe oferecesse uma pista, todavia, a voz que soava nos seus sonhos disse que já estava ajudando muito com aquela pista, o resto ela teria que conseguir. O pior é que seus dias estavam contados e sua preocupação em fazer experiências era a corrida contra o tempo. Carrie então se trancou no seu apartamento e começou a comer o que era retirado do seu nariz. Passando assim a condição de Mucofaga, todavia, as dores de cabeça não cessavam e ela sabia que seus dias estavam contados. Carrie naquele dia dormiu mais cedo para ficar mais tempo em contato com a entidade, porém aquela voz era de malandro e parecia ser de Vadinho o defunto marido de Dona Flor e não disse uma palavra além das costumeiras, restava a ela com sua cefaléia acordar e tentar outra coisa, pensou no absurdo, foi na fechadura e certificou que estava trancada, verificou as janelas e procurou algum ponto que pudesse ter um telescópio voyeur, ao notar a total solidão se fechou no banheiro com a tampa do vaso fechada. Ali defecou o que passara o dia todo planejando. Viu sem querer acreditar no que tinha feito e comeu sem sentir gosto, porém torcendo para a dor de cabeça não aliviar. Dito e feito. A dor continuou e ela voltou para a cama em busca de mais sonhos com a entidade, seu hálito não estava com aroma conveniente de se descrever aqui. E Vadinho não veio aquela noite, Mas ela sonhou que estava em um Pântano de fezes e cada vez que pisava o odor infiltrava nos seus poros, chorava e pedia socorro mas os únicos seres vivos que tinham por ali eram cadavéricos Urubus sobre árvores fantasmagóricas recheadas de Miiases, ela se arrastava pelo Pântano mau-cheiroso e sentia que a qualquer momento seu corpo seria mergulhado naquela podridão e seu fim seria como o ex-marido profetizou; “NA MERDA”. Mas uma esperança brotou antes da derrocada final. Um Helicoptero com símbolo do Exercito Afegão cruzou os céus, ela gesticulou como podia, bateu as mãos e até arrancou o sutien para chamar atenção. Porém não era o seu dia, O piloto parou sobre a sua cabeça e fez abrir a comporta que despejou uma chuva do mesmo componente do Pântano que cheirava ainda pior. Assim ela se afogou... E acordou ofegante com a dor de cabeça lhe partindo os miolos, sentiu que era só pesadelo. Abriu a porta do espelho e jogou dois comprimidos grandes e brancos na boca mas as pernas estavam bambas e ela estava sozinha sentada no vaso, não queria morrer antes de tentar a urina que havia se esquecido e que era um pista. Pegou um copo plástico ao lado da pia e fez aquele ruído onomatopéico conhecido pelas mulheres, tomou logo dois copos. Se enfiou em baixo do chuveiro e voltou nua para a cama. O vizinho do prédio ao lado mergulhou do décimo andar após ter assassinado seus pais, disseram que era viciado em heroina, uma multidão se concentrou em volta do corpo despedaçado, outros colocavam as cabeças para fora das janelas nos prédios em volta, e o casal de idosos era fotografado com seus olhos inertes. Carrie Steele reforça na entrevista que depois dos primeiros copos de urina sua vida mudou significativamente. Curada do câncer e livre do aneurisma sorri dizendo que hoje é uma mulher livre que qualquer dor, só acrescenta que adquiriu uma paixão pela sua urina e não consegue mais viver sem tomar seus atuais cinco copos diários, fora os banhos que são mesclados de água e urina.