Estrada Medieval

Ela estala seu chicote e segura firmemente as rédeas. Rapidamente ganha velocidade. Desfila entre castelos que despertam espanto, encanto e curiosidade. Aprecia a brisa noturna que carrega com si o orvalho.

Olha para trás e vê apenas um clarão. Não pertence mais àquele lugar. Ora sorri, ora chora. Seu caminho é pedregoso. Lhe falta a experiência e isso é cobrado. Exigido.

A coragem em seus olhos assemelham-se a brasas. Seu corpo corta o vento que a empurra para outra direção. O cansaço a alcança, então entra num local para tomar uma bebida quente e doce.

O chocolate toca sua língua, ela sente sua textura, sabor e temperatura. Confortante... Basta isso para que retome o ânimo e continue sua jornada pela desconhecida e por vezes solitária estrada medieval.

Daqui, vejo apenas suas silhueta contornada pela luz do luar, se afastando lentamente até ser completamente coberta pela escuridão.

Jéssica Andrade Pereira
Enviado por Jéssica Andrade Pereira em 27/01/2013
Reeditado em 08/12/2013
Código do texto: T4107472
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