Anjo que chora

Algumas vezes ela ouvia nítidos soluços, olhava a volta, mas não encontrara de onde eles vinham isso a fazia arrepiar-se. Coincidentemente ou não, era sempre que ela precisava tomar decisões, então recuava, não sabia se os soluços era um bom presságio ou não.

Na sua vida, tudo esta confuso, às vezes ela pensava que tinha controle sobre o tudo, mas bastava pequenos deslizes ou a fragilidade de seus sentimentos, vinha derrubando a mascara da verdade. Sua fragilidade é explicita. Mas os soluços a incomodavam.

Raramente, ele não tinha medo das sensações dos soluços solitários. Pensava ela que era a sua alma que chorava, mas então como explicar que alma a estivesse fora do seu corpo, soluçando, e o seu consciente a escutar de maneira tão nítida, Que soluços eram esses?

Uma noite em seus sonhos, ela caminhava sobre terras irreconhecíveis, de vegetação exuberante, havia uma grande arvore sobre sua sombra um volto estava deitado, em um pano de cores sublime, ela caminhara lentamente aos poucos ouvia os sons dos ventos, o balançarem dos galhos, o perfume das flores que a ventania fazia soltar dos seus galhos, abaixou-se pegou um cacho de flores com perfume indecifrável, respirou profundamente o aroma. Fechou os olhos e sua alma sentiu um minuto de paz, que fora quebrado pelo o suspirou profundo, e os soluços que fazia doer seu coração.

Aproximou-se mais e viu que era uma delicada menina que chorava com o barulho ela levantou-se, e qual foi a supressa: A menina tinha asas com cores celestiais, Seu sorriso era triste o semblante era conhecido. O rosto era igual ao seu embora jovem, sua alma doeu, era alguém com sua aparência, que sofria igualmente a ela.

O anjo afagou o seu rosto e olhando profundamente aos olhos lhe pediu: _ Por favor, não me faça sofrer, não suporto, mas chorar. Tente pelo menos não ser tão infeliz.

Ao despertar apenas a sensação de um sonho estranho, na memória o olhar triste do anjo. Na vida a esperança da tão esperada felicidade.

Dilene Moreira
Enviado por Dilene Moreira em 13/03/2007
Código do texto: T410872
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.