A DISCRIMINAÇÃO DESCRIMINÁVEL ("De que adianta você discriminar e ter vontade de usar." — Skilo G.C.I.)

Aqui estou eu, sentado no fumódromo, um refúgio criado para os fumantes buscarem sua felicidade. Uma inovação que respeita o fumante, mas não o Meio Ambiente. Lembro-me de quando eles fumavam em qualquer lugar público, a conivência fétida era devido à tolerância de alguns e à imposição de outros. Mesmo com os fumódromos, ainda os vejo fumando em todos os lugares!

Aplaudindo a discriminação do fumante, anseio que respeitem nosso direito de viver saudavelmente e não prejudiquemos o Meio Ambiente. Afinal, eu também sou natureza! E você, não é? Vivemos numa “pseudo-sociedade” onde todos os valores estão invertidos. Neste caso, devemos nos submeter à fantasia, que é totalmente contrária à realidade. Na “sociedade organizada”, o homem bom, honesto e verdadeiro representa um perigo e deve ser perseguido, agredido e segregado.

“A democracia nos dá o direito de ser diferente”, mas os antidiscriminadores querem nos misturar. “Toda generalização é burra”. Fortaleçam-se as minorias distintamente saudáveis. No entanto, não sou conservador deste jeito, pois já dizia Franklin D. Roosevelt: “Um conservador é um homem com duas pernas perfeitamente boas que, no entanto, nunca aprendeu a andar para a frente.”

Se lhe digo coisas estranhas é porque estou trinta anos à sua frente! São verdades por vir!!! Trago-lhe mentiras que o futuro consagrará verdades. Apenas estou incoerente com a atualidade, discriminem-me agora, por discriminar, respeitando as diferenças, e o futuro nos misturará no seio da terra. Pois o comum nos faz imundos. Era assim duramente tachados os leprosos, prostitutas e gays.

O exemplo de Suely pode nos ajudar a entender como é discriminar o descriminável. Suely, uma prostituta circunstancial de volta a IGUATU-CE (IGUAL A TU), sua cidade natal. Será que esse nome não se torna bastante sugestivo para a sua reflexão, pela ambiguidade fonológica? O principal espaço da personagem, que deveria ser o céu, tornou-se o inferno dela. Ser o inferno de alguém não é de Deus!!! Ou ainda, que tipo de Suely somos nós? Antes de responder essa pergunta, assista ao filme: O Céu de Suely. (2006) de Karim Aïnouz com Hermila Guedes, Zezita Matos. https://www.youtube.com/watch?v=Jn3p4MlLK2Q (acessado em 28/12/2023).

Vamos delinear bem os dois tipos de discriminação: a isoladora da minoria para prejudicá-la e a que considera os distintos na composição da diversidade, importantes, privilegiando todos nós, minorias saudáveis. Afinal, a discriminação pode ser uma faca de dois gumes, e cabe a nós usá-la com sabedoria. Afinal, somos todos parte da natureza, e a natureza é diversa por excelência. E você, já pensou sobre isso?