foto/hn/Taubaté





 
No inicio da confabulação de mães, como sempre acontecia um mês antes do período de carnaval, achamos terrível a sugestão: palhaços!

Não é que levaram a sério? Confeccionaram conforme o modelo delineado, com direito à chapéu, botinha, calça listrada, colete, flor furada na lapela, bombinha d’água no bolso e até pomada minancora, o que era terrível. Afinal éramos quase adolescentes. Mas aos olhos das mais ‘velhas’, absolutamente insignificantes, principalmente porque não podíamos frequentar o Carnaval noturno do Taubaté Country Clube.

Já que a sorte estava selada, decidimos vestir a roupagem, captar o ‘espírito’ do personagem e entrar no clima.

Divertimo-nos prá valer. Gastamos bombas e bombas d’água que saiam em jato pela flor ‘margarida’ presa na lapela. Enfim, acabamos concordando que a sugestão de nossas mães tinha sido apropriada para esse tempo em que a gente pensa que é, mas não é coisa alguma. Afinal,  o palhaço nos rendeu horas de superioridade e um premio de originalidade e participação.

Confesso que o melhor de tudo foi acordar e constatar que ‘as mais velhas’  haviam chegado de mãos vazias.











heleida nobrega
Enviado por heleida nobrega em 12/02/2013
Código do texto: T4136562
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