Emoções, que fluam...

Hoje chorei...

mas todos os dias eu choro... sou uma chorona em potencial. Emociono-me com a vida, com as pessoas, com o amor, com as esperanças tão latentes dentro de nós... parece que estas, sorrateiramente, procuram um momento para caminharem por caminhos antes nunca feitos.

Vejo gente dizendo que jamais podemos deixar que a emoção tome conta das nossas escolhas, pois eu só faço escolhas pra minha vida sob fortes emoções. Nem por isso, tenho tido uma história de fracassos.

A emoção com razão, a teoria com prática, a paixão com prazeres e o choro como pura expressão sensual, não podem ser considerados como algo dos fracos, pelo contrário, a lágrima vertida pode revelar a fortaleza pessoal, capaz de demonstração digna do que se faz sentir.

Ainda me emociono quando meus alunos me dizem: _ professora, vc me faz sentir vontade de aprender mais! Ainda me emociono quando um amigo me diz: _ como melhorei depois de conversar com vc, naquele dia!!! Ainda me emociono quando 13 anos depois de não ver alguns de meus amigos, alguns ainda dizem: _ que saudade de vc... vc sabia que vc ainda me faz muita falta?

Vamos pensar sobre alguns sentimentos retratados em pensamentos de

dois grandes autores que falam sobre o sentir contínuo dos desfrutes da vida através dos sonhos. Damos nomes a estes sentimentos, como se pudéssemos, de verdade, falar deles através de palavras, como se todos estivessem separados uns dos outros e como se as palavras fizessem o mesmo efeito do sentir, mas cada um, a partir de suas experiências, poderá sentí-los de forma única e original.

Conforme Charlie Chaplin, “ a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e a viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”. Quantas vezes vemos pessoas que passaram suas vidas “engolindo” o choro, prática antiga de muitos pais sobre as crianças, inclusive. Chaplin consegue, com estas palavras, mostrar que vivemos no “palco” da vida. Quantas pessoas vivem a vida como se estivessem num campo de batalha... ou num deserto desafiador em busca sempre de um oásis. Estes, com certeza, o criticam, pois não admitem viver a vida num cenário onde a dor faz parte, mas a alegria e as nossas mil facetas, sem serem falsas, ajudam-nos a contornar os obstáculos, aceitar os nossos erros, melhorar todos os nossos acertos, e sem sentimento de culpa qualquer, viver o dia a dia, a cada dia, sem atropelos.

Em Augusto Cury encontramos que “Sem sonhos, a vida é uma manhã sem orvalhos, um céu sem estrelas, um oceano sem ondas, uma vida sem aventura, uma existência sem sentido”.

Os sonhos estão atrelados, com certeza, as nossas grandes paixões. Não sonhamos sem deslumbre. Não sonhamos sem que a utopia seja renascida e relembrada continuamente. E quando sonhamos, cantamos os sons do universo em nós, viajamos por galáxias interiores, soltamos gritos de alegrias da alma e podemos participar do amanhecer várias vezes ao dia. Sonho é assim... é apaixonar-se, muitas vezes, até pelas mesmas coisas todos os dias, sem que a frieza dê o "tom" nas canções do nosso viver.

Cris Bezerra
Enviado por Cris Bezerra em 27/02/2013
Reeditado em 27/02/2013
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