Pus minhas forças em algumas armas...

Pensava nas armas que pusera em minhas mãos... Agradeci-as. No entanto não sabia o que fazia com elas. Mas mesmo assim me senti muito grande. Pus tudo nelas: minha confiança, meus projetos, minha força... Esqueci de mim, esqueci de Deus. Meus inimigos, com muito mais preparo, muito mais perseverança – após me render e tomá-las - fizeram de todas elas meu declínio. Hoje, não as possuo em grande quantidade, porém as que em minhas mãos repousam não são maiores do que a minha confiança no Homem que detém todo honra, toda força e todo o poder. E dessa forma, mesmo em batalhas – às vezes tão sem sentido – a que mais uso é a que não é aço, não é indestrutível, não tem alto poder de fogo, não tem mira laser, conhecemo-na como a insígnia singela de fé.

Marcio J. de Lima