A homossexualidade.

Tem um tema que está recorrente em minha vida essa semana.

Coincidência... Será?...Sei lá...!

A homossexualidade.

Eu sou de uma geração em que ser homossexual era doença, era sem-vergonhice, até mesmo falta de caráter, barrava na marginalidade.

E eu muitas vezes pensei e senti isso.

Mas, minhas filhas me ensinaram entre muitas outras coisas, que isso era só diferente.

Eu vivia em um mundo em que “isso” era muito distante, meu mundo era restrito e defasado.

Como eu dizia, com minhas filhas e depois com informações de leitura fui entendendo como eu era idiota e homofóbica.

Sim, homofóbica! Por que ser homofóbica não é só ir a rua e bater, tentar matar, ou descriminar de forma contundente.

Homofobia é não entender de verdade, é dizer que eles podem ser o que quiserem desde que respeitem meu espaço.

Que espaço?

Quem se acha invadido quando vê uma linda cena de amor de um casal heterossexual?

Quem se sente invadido em passear por um lugar público e ver um homem e uma mulher de mãos dadas, dando um beijo de selinho?

Por que então sentir-se assim quando se vê um casal do mesmo sexo?

Isso é homofobia sim, isso é não entender a diferença, isso é querer que o outro

não tenha seu direito garantido, para que nós mantenhamos o nosso direito hipócrita intacto.

Eles são as minorias e devem ficar na deles para não constranger a maioria?

Não esquecemos que até ontem a maioria dos homens, não permitiam a minoria das mulheres o direito de voto, de escolha de com quem casar, do direito ao trabalho bem remunerado e muito mais.

Até ontem os negros não tinham alma, muito menos o direito de um cidadão.

E em todos esses casos, foi a minoria que se impuseram sobre a maioria.

Deixemos de ser hipócritas e vamos abrir nossos corações ao Amor.

É o amor que salvará esse nosso lindo planeta azul.

E qualquer forma de amor vale a pena, e qualquer forma de amor vale amar!

Já dizia o poeta.

Vamos ser tolerantes e amar verdadeiramente a todos, mesmo que a principio nos sintamos incomodados com essa forma que não é nova, mas que só agora está adquirindo o direito de se manifestar, com coragem e cheios de novos conceitos e formas de se comunicarem com o mundo.

Que venham os diferentes de todas as formas se juntarem a nós “os normais”, formar esse lindo mosaico de cores, cheiros e amores que é a humanidade.