A ETERNIDADE DOS HERÓIS
Estamos ainda com a imagem do último acompanhamento do corpo de Hugo Cháves. Misturados àquela massa humana nos sentimos únicos. Talvez ele seja o símbolo maior desta geração para referência dentre todas as outras nações que rodeiam a Venezuela. A condição humana do povo estava melhorando. Lá, a estatização transformaria o país em desenvolvido, radicalizando a miséria e o analfabetismo (não na mesma ordem). Os outros líderes que o cercavam sentiram-se ameaçados e lhe deram às costas. A condição econômica (emprego e renda) estava indo à todo vapor.
Ainda estamos na Venezuela. Os maus rondam nas trevas para criar uma situação de medo e desestabilização para as próximas eleições. Sabem que o que vai substituir Hugo, seguirá sua cartilha, talvez mais suave em atitudes, com ações menos diretas.
Ainda estamos envolvidos com o povo, ninguém ainda perceberam que não pertencemos a eles e muito menos suspeitaram o que fazemos aqui. Conhecemos os dois lados ( o Bem e o Mal). Somos “meninos” entre adultos.
Voltamos para a selva e armamos nossas redes, acendemos o fogo para aquece o café e fritar alguns peixes para comemos com farinha. A Noite está escura, sem lua, algumas estrelas se pronunciam no firmamento, enquanto as nuvens escondem outras. Aqui dormiremos em Paz.
O Brasil está logo ali, pela primeira vez pareço sentir saudades!!!