CASAMENTO GAY II

"O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (14/05), uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento civil e converter a união estável homoafetiva em casamento". (G1, Política, http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/05/apos-uniao-estavel-gay-podera-casar-em-cartorio-decide-cnj.html)

Antes de começar o ensaio, fique logo claro: a prática homossexual não é problema nem nunca foi um problema em si; o problema é o ativismo gay de cunho esquerdista apoiado por essa elite da esquerda que está no poder aqui no Brasil em forçar a quebra e a destruição da família tradicional, tornando impositivo “casamento gay”. Portanto, que uma coisa fique logo clara: homossexualismo não é uma coisa antinatural, nem crime, nem doença, nem prejudica o encadeamento social. Apenas, para quem crê na bíblia e na palavra de deus tem que ter a plena noção de que homossexualismo é meramente um pecado, tal qual o adultério, bigamia, suruba, prostituição, sexo antes do casamento etc.

Enfim, o CNJ expediu uma resolução em que orienta os cartórios cíveis a permitir o casamento entre homossexuais. Pronto, começou agora, e que isso só terá reflexos num futuro não tão distante, uma desestruturação total dos institutos “Direito de Família”; “Direito Previdenciário”, “Direito de Sucessões” e outros institutos.

Enfim, é como diz Olavo de Carvalho: o problema é que o jogo dialético esquerdista é muito pesado. É assim: as pessoas acham que nesse caso você está sendo preconceituoso e com nojo de homossexuais. E não é isso. Claro que não é. Tenho inúmeros amigos gays e alguns deles são pessoas exemplares e outras não, tal qual meus amigos héteros. Portanto, por que se cria essa ideia que ser contra o ativismo gay é ser um cara do mal, perverso e preconceituoso? Por quê? Pode perceber, o ato é todo arquitetado. Ou seja, ainda não foi dado o direito de os homossexuais se casarem. Eles decidiram em prol de os CARTÓRIOS celebrarem o casamento gay. Logo, passaram a bola para os cartórios. Não deram de imediato o direito de homossexuais se casarem. Depois é que poderá vir decisões jurisprudenciais ou uma lei. Então se fajuta um “direito dos homossexuais” porque os heterossexuais tem esse direito desde que o mundo é mundo. Aí questionam: “se héteros podem se casar, porque nós, homossexuais, não podemos?” Porém o direito ainda não existe ainda, apenas se iludem que tem, e se você fala contra dizem que você já está violando esse direito, que por sinal não existe.

Sendo assim, vou morrer falando desse jogo dialético da esquerda em usar as esferas da razão pública, como foi esse caso da aprovação da resolução pelo CNJ e o povo voa. Nem sabe o que falo. INFELIZMENTE!

Bom, vou mostrar aqui 3 casos hipotéticos, porém podem ser outros mil de várias formas, mas vou mostrar só 3, para, quando a coisa se normalizar e banalizar mesmo, o caos sócio-jurídico se implantar.

Caso1:

Pense comigo: fico imaginando quando João casar com João, só que um dos Joãos tinha um filho com Maria – José -, Maria morre e a guarda do menino fica com João. João se separa de João. Só que o João que não é pai do menino casa agora com Ana e resolve brigar na Justiça pela guarda de José. O João que é pai de José, por sua vez casa com Pedro e luta na justiça pela guarda do menino também. E aí, como fica a cabeça de José? E a formação da personalidade dessa criança?

Caso 2:

Suponhamos que João é casado com Maria há 30 anos. Ele tinha uma amante – Joana -, há 5 anos e a sustentava, ela dependia dele em tudo. No fim do relacionamento começa a ter práticas homossexuais com Caio – jovem de 17 anos. – que dura 2 anos. João é um cara bem rico. Ele morre. Quando a sua esposa, que batalhou a vida toda ao lado dele, e nem sabia que ele tinha uma concubina e um “concubino”, vai herdar os bens, é surpreendido por Caio e Joana querendo herdar alguma coisa também do espólio de João.

Caso 3:

Suponhamos o casamento gay já normalizado e até orientado por uma instituição administrativa da magistratura (juízes) para os cartórios registrar casamentos homossexuais. Quem sabe, portanto, futuramente, com um novo aspecto do Código Civil, ou uma até numa lei qualquer se LEGALIZE então o casamento gay. Enfim, suponhamos que quando a coisa já estive banal e legalizada, eu, casado com Maria, e que sou muito rico, morro. Logo, Maria teve um segundo esposo que durou 10 anos –Rômulo - , mas que há 2 anos estavam separados. Rômulo tanto era pensionista como recebia pensão dos vossos filhos, Miguel de 1 ano e Pablo de 2, pois ele tinha a guarda das crianças. No entanto, a família da Maria e filhas do seu primeiro casamento não gostavam dele porque diziam que Rômulo estragou o primeiro casamento de Maria com o pai delas – Dário. Porém, Dário tem uma boa condição financeira, ao contrário de Rômulo, ex último companheiro da Maria e que dependia dela em tudo. Maria morre e as filhas pensam; "não, não vamos dar herança a ele não, mulher... Ele é um nojento! Vai herdar 50% dos bens de mainha... Sabe o que a gente faz? A gente pega e simula uma união estável com Jurema amiga dela. Ela era muito amiga de mainha e está, inclusive, meio que passando dificuldades financeiras. Acho que ela topa na hora. Só assim ele – Rômulo, que é meeiro herdeiro com Direito supostamente assegurado – agora irá receber bem pouquinho se a gente provar que mainha e Jurema, com o aval de Jurema, viviam em união estável”.

Alguém duvida dessas coisas?

Entenderam? Pois é... Sem dúvidas, com a quebra do conceito de família tradicional sendo imposto na prática como forma de desestabiliza-la, a ordem jurídica de uma nação que faz questão de não respeitar uma instituição – FAMÍLIA TRADICIONAL - que é secular, milenar e só ajudou a civilizar o mundo desde que o mundo é mundo só se desregra por inteira... Esta ordem jurídica, social e política ficará plenamente desorientada.

Desse modo, o que acontecerá é só mais um passo esquizofrênico para os “revolucionários” esquerdistas que estão no poder há anos, fazerem o joguinho político e dialético dizendo que dão voz e vez às “minorias”, afagando jurídica e financeiramente aqueles que se julgam “coitadinhos” e gerar cada vez mais a luta de classes. Pois, óbvio, quanto mais desordem social e menos estabilidade nacional, menos identidade nacional, mais fácil de um governo, partido ou líder revolucionário (mesmo de araque) se perpetuar no poder. Pois o que eles querem é só isso: a quebra da democracia e que o poder em vossas mãos seja eterno, por maiores atrocidades que eles façam achando que estão fazendo o bem. Cuba é assim, Coréia do Norte é assim, China é assim, Rússia é assim e o Brasil está ficando assim.

Por fim, não restam dúvidas: a prática homossexual em si não é problema algum. O homossexual em si, por sua própria natureza, não é uma pessoa má. Nunca! Conheço homossexuais que são exemplos de seres humanos. Entretanto, o casamento gay, que é um dos programas que serve para desestruturar todo o alicerce da FAMÍLIA TRADICIONAL... Ordenar isto sob a forma do casamento gay, normalizar a bigamia, o concubinato, a união estável, o adultério, o casamento a três como aconteceu no RS, aí sim será um passo para causar mais conflitos de classe, mais balbúrdia e muito mais insegurança jurídica nas relações sociais.

Depois dessa, já prevejo num futuro não tão longo, quando o conceito de família tradicional se dilacerar de vez e essa onda inventada de “casamento gay” ficar pra lá de banal, legal demais, o povo querendo inventar outros tipos de relações ou se acharem discriminados também, minha alma ou meu espírito reencarnado pesarosos com o homem que come cabrita querendo se casar com as cabras; mulheres que fazem sexo com cavalos querendo casar e deixar heranças para o equinos; homem que ama uma boneca inflável querer se casar com ela ou mulher que faz sexo com cenouras, berinjelas ou pepinos querendo se casar e deixar herança para hortas e fruticulturas. Depois dessa, eu não duvido mais de nada!

Trucidar o conceito de família tradicional é corromper a unidade nacional, a cultura, os costumes e a identidade de um povo, de uma etnia ou e de uma coletividade que é generalista no seu escopo histórico tradicional, mas que conserva a liberdade acima de tudo (menos da vida), bem como os direitos e as garantias individuais.