Punheta Patafísica

Que mundo surreal! A depravação está disseminada pelo globo terrestre. Há gente gozando através do órgão virtual.

A PP é crédito aficionado na mentempsicótica no espaço global.

A PP está na bola da vez, rolando ao sabor do orgasmo punhetário.

A PP está freconiada na cibercultura.

A PP não salvará ninguém da morte, mas é morte certa das prostitutas e prostitutos.

A PP sapateia no cabeçote dos cagados pelo internets’vírus.

A PP é total frenesi; gira o pescoço a 360º por hora.

A PP não cansa, mas deixa você poste de luz.

A PP faz o indivíduo bailar como no consagrado lago dos cisnes.

Quem é adepto da PP rebola o quadradin de oito. Não é fantástico?!

A PP é a soma dos quartetos; os céus e os infernos ao mesmo tempo.

Se Freud tivesse conhecido a PP, teria sucumbido o divã à poeira do seu próprio aposento.

Realizando essa faceta punhetária, as estrelas ficam ao alcance da mão. O céu não é o limite.

A PP dá magnitude ao seu veio artístico: a postos audiovisual disponível no smartphone.

Ela é salutar. E onde punheta um, outros podem punhetar!

A PP não tem excreção.

Ela não chama atenção de ninguém; é superdiscreta.

A PP não é revolucionária. Não terá motivo para greve, nem movimentos de repúdios.

Ela não deixará na mão os parceiros ciumentos. Ela é isenta de sentimentos controversos.

Também jamais sentirá pânico (não é ótimo?). Ah, a PP é boa nisso! Querem mais? Vão catar coquinho...patafísicos!

p.s.: Texto inspirado em A bicicleta patafísica, de Fernando Arrabal

Lourdes Limeira
Enviado por Lourdes Limeira em 29/05/2013
Reeditado em 29/05/2013
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