Palpites de leitora

O poeta tinha uma genialidade que poucos reconheciam, suas poesias eram um pouco causticas às vezes e muito ternas e meigas em outros momentos, talvez regidas pelo seu estado de espírito, e seus contos, mostravam realidade da vida, mas com que beleza e leveza. Escrevia em um ritmo constante, postava seus textos sempre, mas quase nunca deixava qualquer comentário, era pouco lido, infelizmente e quase não comentavam seus textos, o que deixava a leitora intrigada, ela conheceu os textos do poeta por acaso e se apaixonou por eles, podia capturar a alma deles, sempre ia ler o que o poeta escrevia. Começou a imaginar como seria a vida do poeta baseando-se em seus textos e eis o que ela deduziu: O poeta era tímido, quase antissocial, via a vida sempre por uma janela de sua casa de onde quase nunca saía. Tinha uma imaginação esplendida, e sempre estava com papel e caneta pronto para anotar cada ideia. Vivia sozinho e tinha poucos, mas bons amigos. Postava seus textos só pelo prazer de vê-los imortalizados na tela do computador. Não ligava se era pouco lido, se admirava das pessoas lerem seus textos, porque imaginava não serem tão bons. Até lia outros autores amadores como ele, mas nunca encontrava palavras para comentar seus textos. Gostava de escritores clássicos, lia muito e sempre devaneava sobre horas, escrevia o que lhe vinha na alma e no coração sempre, era sempre sincero em suas opiniões e crenças. Mas tudo isso era só palpite da leitora que sempre gostava de imaginar a vida de pessoas desconhecidas que via na rua, ou sobre os autores que mais gostava.

Inspirado em um autor pouco conhecido do Recanto que gosto muito de ler.

http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=127158

Priscila Pereira
Enviado por Priscila Pereira em 04/06/2013
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