O MUNDO FRÁGIL EM QUE VIVEMOS

A reportagem O APOCALIPSE TERÁ DE ESPERAR da revista Veja da primeira semana de maio desmistifica um pouco o "terrorismo" que se procurou espalhar pelo mundo sobre este assunto do Efeito Estufa, do buraco na camada de ozônio, da emissão de CO2, e que o aquecimento do planeta ira causar o degelo dos glaciares, desparecimento de ilhas, da Antártica etc. e por último a extinção da nossa espécie.

E agora o aquecimento global parou e está todo mundo sem comentar nada, pois vem na contra mão do que muitos gostariam.

A humanidade criou "a cama em que vai dormir" e a natureza vai dar o seu troco, mas não no sentido, meios ou ritmo que gostariam estes senhores catastróficos.

Há uma visão distorcida do que acontece à nossa volta no planeta. Na minha região, ainda um pouco rural todo mundo tem ainda fogões a lenha e tem dia que o ambiente fica irrespirável, principalmente no inverno.

Nisto os pensadores do clima não falam e acham que o planeta precisa tanto assim da ajuda deles.


Eu vejo ai um viés ideológico contra o capitalismo, pois grande parte dos países ou regiões do mundo ainda estão longe das benesses do mundo ocidental, mas produzem muita poluição e ainda veem o EUA como o grande vilão.

Neste grupo de queima de materiais orgânicos ainda temos a maior parte da população chinesa, da Indiana, paquistanesa só para citar os mais populosos, mas eles estão espalhados por todo o mundo e em grande parte ainda no nossa América Latina e até na Europa.

Mas falar de fogão a lenha e outros meios rudimentares de poluição não dá Ibope, isto é muito rudimentar e sem solução e eles querem se sentir parte dos paladinos que estão lutando pela salvação do “planeta”, mas a partir dos grandes centros onde há mídia para os seus fraseados.

Como disse Leon Tolstoi: "Todos pensam em mudar a huamanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."

A atividade econômica que propicia as comodidades do mundo moderno não tem mais volta e muito menos faz alguma diferença cientistas e leigos, aliás, estes últimos fazem muito mais barulho ainda, veja as atrizes e atores na campanha contra a Belo Monte, totalmente distorcidos da realidade; se perguntassem a eles em que estado ela fica 99% não saberia dizer.

A arrogância cataclísmica torna vesgos alguns defensores de uma ilusão utópica e querem impor a todos as suas visões distorcidas usando como argumentação a extinção da raça humana.

Chegou-se a até envolver o indevido consumo de carne (indiretamente), alegando o mal causado pela flatulência do gado.

Só querem olhar para o macro esquecendo-se das amenidades e das pequenas ações que poderiam fazer no seu próprio quintal.

Fazem alarde sobre o problema da camada de Ozônio, do efeito estufa, mas não vão de automóvel comunitário para a cidade, nem usam o transporte coletivo, mesmo quando ele é de boa qualidade.

Lutam por automóveis elétricos quando o certo seria lutar por melhores meios de locomoção de massa como trens elétricos, metrôs, etc.

Não que não devamos lutar pela natureza, todo o esforço é bem vindo, desde que nos mantenhamos na razoabilidade e dentro da realidade que a superpopulação mundial exige.

Andar de bicicleta é uma opção de locomoção, mas não uma bandeira de luta, isto o povo de Joinvile já faz a quase um século, assim como o povo holandes, mas sem nenhuma intenção fora o ir e vir.

Não sejamos tão megalomaníacos em achar que o futuro do planeta ainda está em nossas mãos, pois não está.

Os órgãos ambientais estão proibindo o corte de um pinheiro no quintal, onde oferece perigo de vida ao seu ocupante, e ao mesmo tempo permite invasões em encostas de morros que vão causar erosão e em fundos de vales, colocando em risco até o abastecimento futuro de agua de muitas cidades onde antes havia fartura.

A atuação de algumas Ongs internacionais chega a ferir a nossa soberania nacional e isto ser permitido mostra que estamos muito longe de ainda sermos um país com o mínimo de autogestão e competência.

Há muitos radicais que manipulam incautos, principalmente os índios, para gerar tumulto em algo que já está resolvido em todas as instâncias reguladoras com a usina de Belo Monte.

Só se fala do degelo em uma parte da antártica, mas não se fala que em outra parte dela o crescimento desta mesma massa de gelo é exponencial.
Olhando como um todo o gelo lá está, talvez, aumentando e não diminuindo como passou recentemente na BBC.

Em plena primavera em alguns países da Europa as temperaturas estão baixissimas. Tenho um amigo que voltou de um tour feito de bicicleta indo de Munique na Alemanha, passando pelo Tirol na Austria e terminando na Itália, em pleno mês de  maio passado, e encontraram frio de até - 4C e quase congelaram na maior parte dos 540 km que eles rodaram.


Disto não se fala, pois não teriam argumentos razoáveis para contrapor e não é do interesse deles, mas assim que esta mesma região começar a esquentar, em alguma período do ano, com certeza virão com os seus alardes.

No final de maio em muitas destas regiões teve neve na altura de quase meio metro e ainda está acontecendo, isto visto "in loco" por pessoas conhecidas.

Devemos defender a natureza, temos a obrigação moral e afetiva, mas que não nos imponham um caminho de fanatismo e de terror.

 
O caso de Belo Monte foi um projeto estudado e revisado em todas as instâncias legais e, principalmente ambientais e já é algo consumado, então que se dêem por vencidos e deixem de levar indios de até mil km de distância para atanazar o andamento da obra.

O túnel que falta ser construído na BR 116 para completar a sua duplicação, entre Curitiba e São Paulo, ficou emperrado por quase uma década por causa de licenças ambientais. E isto é uma prova do quanto estas leis são rigorosas e, neste caso, devido a esta demora por tantos embargos, vemos o quanto a sociedade foi prejudicada, tanto pela deficiência causada na circulação de produtos, assim como no número de acidentes e de mortos por causa de uma visão radical, ridícula, que só vê os problemas e não foca nas soluções possíveis.


O desenvolvimento do país não pode ficar em segundo plano, temos que equalizar as possibilidades já que precisamos do crescimento da economia também e melhorar a nossa infraestrutura; isto é irreversível.

Os índios não querem mais só terras, mas sim uma interação maior com os benefícios que a sociedade da qual eles tem contato pode oferecer, pois já são aculturados e muitos, infelizmente, já perderam até a sua identidade. Se fossemos um país justo estariamos olhando por ele também.


O trabalho de proteção do meio ambiente eficaz deveria começar pelo nosso quintal mais imediato e que, na somatória, iriam dando muito mais resultado do que ficarmos querendo defender o planeta, algo muito genérico e distante de qualquer realidade.

Como abrir mão da atividade econômica e correspondentemente desta qualidade de vida justamente agora que classes sociais antes nunca tiveram acesso?

Mas já há estudos paralelos ao do IPCC, órgão da ONU sobre clima, que mostra claramente o exagero cometido por este órgão, como o exaustivo estudo feito na Universidade de Reading e publicado recentemente.

O Brasil participa destes estudos, mas até 2010 nem computador apropriado tínhamos, então imagine o nível de muitos dos dois mil cientistas que participam deste orgão; estudam com que meios se em todo o hemisfério sul do planeta só nós temos tal computador?

Depois de examinar prognósticos feitos a partir de 1960 o climatologista Ed Hawkins concluiu que a maioria deles errou vergonhosamente, como ele declara na edição de 08 de Maio da revista Veja, em ampla reportagem e cujo estudo foi publicado nas revistas especializadas.

Este aquecimento do planeta já está estabilizado desde 2008, como confirma a revista Veja citada anteriormente.

A nível mundial a preocupação deveria estar voltada para a atividade atípica que está ocorrendo no nosso Sol já há bastante tempo.


Inclusive algumas explosões solares ocorridas recentemente causaram sérias preocupações, pois elas poderiam ter afetado "todos" os nossos satélites de comunicações, mas felizmente o efeito delas não veio em direção da Terra, mas até quando isto acontecerá?

Esta nossa vida baseada na informática é que ainda nos trará um mal maior, ou a “pane geral”, pois tudo na atividade humana hoje se baseia nos satélites, principalmente as coisas do dia a dia, de onde somos totalmente dependentes como o mundo logístico da circulação de mercadorias, da distribuição nos supermercados e afins, e do mundo financeiro sem o qual a nossa vida para completamente.

O nosso “cartãozinho magnético” não vai valer nada, como já ocorreu no dia 10 de maio passado pelo período de duas horas em todas as agências e casas lotéricas vinculadas à Caixa Econômica.

A atuação dos satélites pode ser prejudicada tanto pelas explosões solares, como pela atividade continua de vulcões, como o ocorrido há poucos meses lá na longínqua Islândia, mas que parou por + de 24 horas todos os voos que passavam pela Europa.

Só que para evento que envolva todo o planeta só os causados por possiveis explosões solares.


“Aquilo que aproximou tanto os povos que é a internet e a informática, e que proporcionou tanto desenvolvimento em todas as áreas é o que tem grandes probabilidades de nos levar de volta ao mundo do extrativismo.”

Em 1976 na capa da revista The New York Times se prenunciava haver fortes sinais de que estaríamos a caminho a uma nova Era do Gelo e posteriormente uma nova reportagem, um ano depois, nos ensinava como sobreviver a esta era do gelo.

E hoje menos de 40 anos depois, o apocalipse climático projetado é o de aquecimento global, mas, que visto fora dos cientistas catastróficos do IPCC, parece que o nosso planeta ainda vai continuar mandando no seu destino e a reportagem da revista se encerra com o seguinte trecho, que eu acho muito mais razoável:

“A verdade inconveniente que muitos não querem aceitar é que o planeta esquenta e esfria por motivos próprios – e que pouco se pode fazer a respeito”


www.hserpa.prosaeverso.net

“A felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass – www.graal.org.br