COMO SE FAZ UM PAÍS ORDEIRO E FELIZ

Como dizia Churchil,” a democracia é o pior dos regimes, com exceção dos outros”.Um país democrático é um país ordeiro. Este ideal é a primeira palavra impressa no centro da nossa bandeira: ORDEM E PROGRESSO. O que significa este lema escolhido para o nosso pavilhão? Implica em termos hierarquia, funções definidas para mandantes e comandados, direitos civis e jurídicos respeitados, possibilidades de cada um encontrar o seu meio de vida, locomoção entre a moradia e o trabalho, atendimento profissional nas horas de doença, instalações hospitalares com equipamentos indispensáveis nas emergências e, principalmente, educação nas escolas, ao alcance de todo cidadão. Não estou falando de luxos e excentricidades, mas do básico para uma vida digna. Se um pai de família não tem condições normais de subsistência para os seus, ele corre atrás, usando outros meios não legais, fora da “ordem” acima mencionada, acarretando o contrário: a desordem. Para combatê-la o Estado deve fornecer a segurança pessoal e coletiva.

Num país das dimensões do Brasil, com 200 milhões de habitantes, esta pirâmide social tem que ser bem planejada e definida. A primeira parte seria a organização da região física, geográfica, dividindo-a em Estados e Municípios que teriam dirigentes próprios, subordinados ao Chefe Geral da nação, a(o) Presidente da República. Estes mandantes seriam escolhidos, por períodos pré-estabelecidos, para exercerem seus mandatos e manterem a ORDEM nos seus departamentos: isto é a eleição.

Se, com a proclamação da República, o Estado tivesse tido o planejamento ideal, se, os dirigentes tivessem tido a capacidade organizacional de criar estas condições, extensiva a todos os cidadãos, se, cada um que assumisse o posto mantivesse o “status quo” e melhorasse o que fosse preciso de modernização, não precisaríamos de sair às ruas. Não sou historiadora e não sei qual era a situação em 1889, mas sei que estamos muito longe do mínimo decente para um povo feliz. Ouvi o comentário de um jornalista espanhol na comparação entre a revolta do seu país e o que acontece no Brasil com as últimas passeatas em todo o território nacional: “Na Espanha o povo foi às ruas para exigir todo o benefício que perdeu, com a crise na Europa; no Brasil o povo está pedindo o que nunca teve”. É isso aí! Como podemos ter ordem, progresso, se nem sabemos o que é isso: um direito de cada cidadão.

Mas o gigante adormecido está esfregando o olho, embora ainda não o tenha aberto. Cabe a cada um de nós, que tenha tido a oportunidade de estudar, que tenha tido a vivência e a convivência, que produz sabedoria, de ajudar quem não sabe dos seus direitos. Quem, enfrentando grandes dificuldades, chegou ao conhecimento do que é cidadania, e das condições mínimas para obtê-la, vamos dar luz aos cegos, para que eles vejam a importância da união, que faz a força. Os dirigentes, começando com a(o) Presidente, governadores e prefeitos, chegaram lá, onde estão, porque nós os colocamos. Se os colocamos, podemos tirá-los na próxima eleição, caso não cumpram seu papel; se desviaram do progresso prometido em campanha, que saiam na próxima legislação Tudo isto, na Paz e na Ordem. Paz e Ordem são as primícias para qualquer Vitória.

Não podemos parar agora. Começamos a mexer num vespeiro e os marimbondos estão esvoaçando ao nosso redor. Temos que fazer o trabalho até o fim. Coragem Brasil. O mais difícil já foi feito: a ação começou. Quem se une para celebrar o futebol, pode se unir para construir o País desejado por todos. O Sete de Setembro de 2013 ainda não chegou, mas está próximo.

Gilda Porto
Enviado por Gilda Porto em 24/06/2013
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