Cordel Encantado
Lá onde vento não fez a curva Xikinha vivia em um castelo
Vida calma com seus encantos, a beleza era sem igual
Da sua janela ela tudo via, era assim que a vida lhe sorria
Ao raiar do dia o galo cantava, o sabiá dava bom dia
No meio da floresta ouve-se a melodia
Era Joãozinho na sinfonia do seu cordel
Voz encantadora usando seu encanto para acordar Rapunzel
A menina de tranças despertava para um novo dia
Da sua janela alegrava a todos dava bom dia
O sol brilhava linda natureza por sua beleza
Ali todos viviam felizes a cantar
Até um dia que o sol parou de brilhar
Rapunzel desceu do seu castelo
Deixou a pureza da floresta para a cidade se mudou
Lá conheceu doutor Gargamel logo se apaixonou
A menina viajou pelo mundo e muito se encantou
Com o Doutor Gargamel traçou seu caminho
Se iludiu nas suas conversas
Pensou que tinha encontrado o amor
Com as investidas do doutor logo se entregou
Deixou para trás seus amigos com nada se importou.
O tempo passou o doutor com sua prepotência
Não demorou muito para maltratar, humilhar
Mostrou a Rapunzel a dor, a falta de amor
Por muito tempo ela chorava porque amava o doutor
Mas na vida tudo tem seu tempo.
Em lágrimas adormeceu sonhou com sua fada dorinha
Que lhe dizia, minha menina saia fora, isso não é amor
Rapunzel se lembrou dos amigos que deixou
Como a vida simples tudo era encantador
Que adiantava amar o doutor, viajar pelo mundo
O coração estava partido, conheceu a fúria do doutor
No inicio tudo era amorzinho, galanteios e encantos
No passar dos anos viu que muito se enganou
O doutor era só uma ilusão da sua criação
Na verdade a Rapunzel nunca observou
Que naquele coração não poderia existir amor
Quer saber quem são as pessoas?
Observe como trata quem não tem nada a oferecer
A vida muitas vezes nos ensina na dor o que não aprendemos com amor.
Rapunzel acordou para sua floresta voltou
Da sua janela observou que a vida é muito mais bela
Na floresta todos cantaram a nova canção.