MÚSICA DA VIDA ...
Existiu há três ou quatro décadas, uma época de músicas bem relevantes em nosso meio, e, alguns anos depois (daquela fase), esteva com a esposa em um restaurante com música ao vivo e, enquanto saboreava o almoço, escrevi num lenço de papel e pedi que o garçon entregasse o pedido da música No Céu Com Diamantes, que acariciava meu gosto musical... Lamentavelmente o papagaio que repetia a música de duplas, informou que lamentava, mas além da música não está no repertório era desconhecida (pra ele)...
Isso me levou a refletir o tipo de modelo social onde estamos em que pessoas se habilitam a torrar a paciência da gente e não tem preocupação de saber sobre o que acontece no meio onde está...
Sendo natural da região onde nasceu o saudoso Luiz Gonzaga e, não sendo seu fã, cresci ouvindo seu repertório, me inteirando sobre detalhes de sua vida e reconhecendo que nas letras das músicas daquele artista havia a história da sua gente e do seu povo... Por exemplo: Quando fala: De Salgueiro a Bodocó ou Riacho do Navio... Quem é daqui dessa terrinha sabe sobre o que ele diz na música (quem é do sul não)...
Quando um Fágner (que é do Ceará), fala sobre Orós, quem é daqui sabe exatamente o significado que a palavra tem... ETC.
Assim, através das letras das músicas, a história vai demonstrando uma parte da vida... Certa vez um irmão na fé, expert em informática, apresentou uma questão: Um irmão da igreja pediu que eu fizesse cópia de um CD do Waldick Soriano (falecido astro da música que fazia muito sucesso por essas bandas do Sertão e que ficou mais famoso ainda com a música Eu Não Sou Cachorro Não)... E, fiz porque não existe pra vender, mas fiquei pensando se isso é coisa de crente...
Aproveitei pra responder após uma aula da história regional das últimas, ilustrando com fatos da importância da música de Waldick pra gerações passadas que iam ao cinema assistir aos filmes onde ele era o herói, assim como nas fotonovelas da Revista Sétimo Céu (há muito fora de circulação), que apresentavam histórias com Waldick Soriano e, completei: Temos variados seguimentos do cristianismo e, pra muitos, isso não é coisa de cristão e pra outros, faz parte da cultura...
No estágio atual, já não exerce nenhuma influência sobre mim, as letras das músicas da MPB... Infelizmente, a futilidade tem feito parte do que sai da cabeça de autores... Já pensou a letra de uma música dizendo que a casa dela fica assim de quenga (?!) Acho que o autor da letra apenas pegou uma carona nas quengas de coco pra passar uma mensagem de duplo sentido, que leva o ouvinte (da música) a pensar sobre ZBMs...
Será que MÚSICA DA VIDA VIROU canção de uma nota só??? Ou seja: Ao invés de oportunizar contar a história do povo, apenas enche o bolso de empresários do setor, enquanto papagaios passam a repetir estrofes pra animar plateias???
Isso me levou a refletir o tipo de modelo social onde estamos em que pessoas se habilitam a torrar a paciência da gente e não tem preocupação de saber sobre o que acontece no meio onde está...
Sendo natural da região onde nasceu o saudoso Luiz Gonzaga e, não sendo seu fã, cresci ouvindo seu repertório, me inteirando sobre detalhes de sua vida e reconhecendo que nas letras das músicas daquele artista havia a história da sua gente e do seu povo... Por exemplo: Quando fala: De Salgueiro a Bodocó ou Riacho do Navio... Quem é daqui dessa terrinha sabe sobre o que ele diz na música (quem é do sul não)...
Quando um Fágner (que é do Ceará), fala sobre Orós, quem é daqui sabe exatamente o significado que a palavra tem... ETC.
Assim, através das letras das músicas, a história vai demonstrando uma parte da vida... Certa vez um irmão na fé, expert em informática, apresentou uma questão: Um irmão da igreja pediu que eu fizesse cópia de um CD do Waldick Soriano (falecido astro da música que fazia muito sucesso por essas bandas do Sertão e que ficou mais famoso ainda com a música Eu Não Sou Cachorro Não)... E, fiz porque não existe pra vender, mas fiquei pensando se isso é coisa de crente...
Aproveitei pra responder após uma aula da história regional das últimas, ilustrando com fatos da importância da música de Waldick pra gerações passadas que iam ao cinema assistir aos filmes onde ele era o herói, assim como nas fotonovelas da Revista Sétimo Céu (há muito fora de circulação), que apresentavam histórias com Waldick Soriano e, completei: Temos variados seguimentos do cristianismo e, pra muitos, isso não é coisa de cristão e pra outros, faz parte da cultura...
No estágio atual, já não exerce nenhuma influência sobre mim, as letras das músicas da MPB... Infelizmente, a futilidade tem feito parte do que sai da cabeça de autores... Já pensou a letra de uma música dizendo que a casa dela fica assim de quenga (?!) Acho que o autor da letra apenas pegou uma carona nas quengas de coco pra passar uma mensagem de duplo sentido, que leva o ouvinte (da música) a pensar sobre ZBMs...
Será que MÚSICA DA VIDA VIROU canção de uma nota só??? Ou seja: Ao invés de oportunizar contar a história do povo, apenas enche o bolso de empresários do setor, enquanto papagaios passam a repetir estrofes pra animar plateias???