sobre uma palestra de como ser cristão

Eunice Paula Vieira Gonzaga é o nome da palestrante que tive o prazer de ouvir hoje no centro espírita que fica perto da minha casa, no centro da cidade de Franca. A passagem do evangelho foi o caso da mulher adultera que seria apedrejada pelos homens cheios de desejo e maldade. Não pretendo aqui repetir a lição e sim agradecer, depois de ter lhe dado abraço e votos de reencontrarmos, a todos os cristãos que fazem parte da minha caminhada. Cristãos evangélicos, cristãos católicos, cristãos espíritas e àqueles que se dizem agnósticos e que só contribuem para meu crescimento. Não faço acepção do credo do meu semelhante assim como nunca vi meu pai fazer, ao contrário, a cada dia vejo a irmandade florescer nos caminhos em que são erguidas igrejas como se fossem jardins. E eu colho a beleza da Boa Nova que vem no hálito e no abraço de quem antes de julgar diz que ama: ama aquele que está caído e o que está de pé, ama o que tem fome e o que se farta, ama o pecador na sua condição e não espera para isso que ele se erga antes. Vejo essa postura na conduta de minha mãe. Hoje me sinto religado ao plano espiritual, ao Criador, à Deus e ainda sim, e talvez mesmo por isso, não represento denominação alguma, frequento a igreja católica porque fiz as pazes com sua história e considero santo pessoas como Eunice Paula Vieira Gonzaga que hoje trouxe de forma abrangente, universal, didática, coerente, clara, humanista, histórica, amorosa e contundente a Boa Nova para esse que lhes escreve.

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 19/08/2013
Reeditado em 08/05/2019
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