Dia de Domingo

Neste domingo, estava em casa meio que ao dispor da vida, no que for de bom que acontecesse, mas nada demais acontecendo, uma situação comum em casa. Por que não sair à rua, aproveitar que alguns dormem, o pequeno principalmente, e ver àrvores, ver o casal apressado...melhor, vou de bicicleta, verei tudo isso e além do mais com este senso de pequena liberdade que é ir ligeiro pelas ruas, às vezes até na contramão, e chegar em destinos que à pé dá preguiça de andar tanto.

Descer pela escada, por que pegar esse elevador? Desci devagar, e fui ouvindo o barulho do chinelo ao descer os degraus.

Saindo, que beleza! Há tanto tempo não vou à rua sem destino em cima da bicicleta... Fui levado ao Jardim Botânico, cheguei rápido sobre as duas rodas.

Não tinha mais espaço para prendê-la no bicicletário, portanto, improvisei um cantinho pra ela. Eram já quatro e meia, e ao perguntar, fiquei sabendo que só teria mais meia hora de parque se entrasse.

Sentado no banco das tartarugas, notei o que nunca notara nas várias idas ao parque: um planta lindíssima ornamentando o lago das tartarugas, quanta coisa passa batida!

Embora fora do parque, estava no meio dos humanos e da natureza, e me detive com as cenas cotidianamente esquecidas.

Na volta, novo caminho, nova rota, passando por outras ruas até à casa.

Eduardo Piereck
Enviado por Eduardo Piereck em 17/09/2013
Código do texto: T4485933
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