Quem sou Eu?
Quem é você? Questionou-me uma jovem, um dia desses. Ia responder-lhe com meu nome, simples assim. Entretanto, na fração de segundo entre o pensar e responder, uma dúvida explodiu em meu cérebro. Toda a complexidade da resposta que essa pergunta exige passou por minha cabeça e eu levei algum tempo para lhe dizer:
— Não sei!
Parece um contra senso alguém dizer que não sabe quem é. Todavia basta um pouco de reflexão, para se chegar à mesma conclusão a que cheguei.
Meus amigos dizem que sou um. Os inimigos dizem que sou outro. Já eu, penso que todos estão errados. Contudo, não é disso que estou falando. Essa forma de pensar me parece verdadeira, mas nos analisa como indivíduo comportamental. Eu estou falando do ser existencial. Então, quem sou eu? Volto a dizer: Não sei!
Não tenho cor, não tenho forma, não ocupo espaço… Minha pele pode ser branca, amarela, negra… Mas, minha pele. Não eu! Quando vejo minha imagem refletida em um espelho, não me vejo. Vejo meu corpo, meus olhos, minha cabeça, mas a mim, nunca vejo. Os românticos acreditam que o Ser está no coração. Os estudiosos dizem que não: - O coração é apenas um músculo, o Ser está no cérebro. Então, por que dizemos "meu coração", "meus olhos", "meu cérebro", etc.
Os católicos dizem que, como filho de Deus, tenho uma alma e que depois de morto meu corpo será enterrado e minha alma vai para o Céu (Ou Inferno, dependendo do que eu faça.). Já os espíritas dizem que estou na Terra para evoluir, que quando meu espírito desencarnar vai mudar de plano e o que vai para o túmulo é apenas matéria. Estão vendo? Sempre "meu", "minha"… Nunca "eu".
A dúvida continua: Você, meu leitor! Está lendo um texto que, supostamente, fui eu quem escreveu. Ou será que foram "meus dedos" que acionaram o teclado, comandados pelo "meu cérebro", enquanto "eu" estava distraído?
Se você é daqueles que lê o texto sem analisar, pode até concordar com o que está escrito. Mas se não, se é daqueles que interpreta o que lê, logo vai perceber que tudo não passa de uma brincadeira com os vícios de linguagem tão próprios de nós, que falamos o nosso bom Português. Vejam o exemplo abaixo:
Se dissermos "A modelo tem olhos verdes." Significa que ela é proprietária de olhos verdes, mas não que ela seja de olhos verdes. Ler interpretando não é tarefa fácil. Escrever então… Não vou continuar. Não possuo conhecimento suficiente para me meter nesse atoleiro. Por que escrevo, então? Simples, é que confio em meu revisor! KKKK.
Nota do autor:
Este texto não passou pelo "crivo" de meu revisor. Portanto, as falhas existentes são minhas mesmo.
— Não sei!
Parece um contra senso alguém dizer que não sabe quem é. Todavia basta um pouco de reflexão, para se chegar à mesma conclusão a que cheguei.
Meus amigos dizem que sou um. Os inimigos dizem que sou outro. Já eu, penso que todos estão errados. Contudo, não é disso que estou falando. Essa forma de pensar me parece verdadeira, mas nos analisa como indivíduo comportamental. Eu estou falando do ser existencial. Então, quem sou eu? Volto a dizer: Não sei!
Não tenho cor, não tenho forma, não ocupo espaço… Minha pele pode ser branca, amarela, negra… Mas, minha pele. Não eu! Quando vejo minha imagem refletida em um espelho, não me vejo. Vejo meu corpo, meus olhos, minha cabeça, mas a mim, nunca vejo. Os românticos acreditam que o Ser está no coração. Os estudiosos dizem que não: - O coração é apenas um músculo, o Ser está no cérebro. Então, por que dizemos "meu coração", "meus olhos", "meu cérebro", etc.
Os católicos dizem que, como filho de Deus, tenho uma alma e que depois de morto meu corpo será enterrado e minha alma vai para o Céu (Ou Inferno, dependendo do que eu faça.). Já os espíritas dizem que estou na Terra para evoluir, que quando meu espírito desencarnar vai mudar de plano e o que vai para o túmulo é apenas matéria. Estão vendo? Sempre "meu", "minha"… Nunca "eu".
A dúvida continua: Você, meu leitor! Está lendo um texto que, supostamente, fui eu quem escreveu. Ou será que foram "meus dedos" que acionaram o teclado, comandados pelo "meu cérebro", enquanto "eu" estava distraído?
Se você é daqueles que lê o texto sem analisar, pode até concordar com o que está escrito. Mas se não, se é daqueles que interpreta o que lê, logo vai perceber que tudo não passa de uma brincadeira com os vícios de linguagem tão próprios de nós, que falamos o nosso bom Português. Vejam o exemplo abaixo:
Se dissermos "A modelo tem olhos verdes." Significa que ela é proprietária de olhos verdes, mas não que ela seja de olhos verdes. Ler interpretando não é tarefa fácil. Escrever então… Não vou continuar. Não possuo conhecimento suficiente para me meter nesse atoleiro. Por que escrevo, então? Simples, é que confio em meu revisor! KKKK.
Nota do autor:
Este texto não passou pelo "crivo" de meu revisor. Portanto, as falhas existentes são minhas mesmo.