Pepel de arroz

Gosta de escrever em papeis de arroz

Foram tantos rabiscos sem sentidos, dos quais eram bons

Mesmo assim tinha uma fantasia em não querer desmanchar,

O que minhas mãos custarão em desenhar

Foram enfeites de cabelos, bocas, árvores, casas, versos também

Essas coisas foram me deixando em paz em calma comigo mesma

Tudo que eu queria naquele momento

Era um silêncio das árvores por mim pintas quanto o vento fazia questão de soprar

Tive muito no que não reclamar de uma vida saudável

São fatos marcados em um dia de verão sem nuvens no céu

Somente com seu brilho de estrela,

E vários fatos sendo recordados lentamente

Tudo que queria ter no momento, estava na minha beira

Sonhos sendo formados, pesadelos sendo destruídos com um sopro

Amores sendo conquistados pela fé na esperança de um dia melhor

Amigos sendo conservados de maneira de verdade

Quando foi o florescer da noite,

E tudo que havia pintado estava saindo pra dormir

Foi quando imaginei que a luz não fosse embora de vez

Que por alguns segundos ela poderia voltar e começar tudo de novo,

Somente eu e meu papel de arroz.

Naty Silva
Enviado por Naty Silva em 01/11/2013
Código do texto: T4551988
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