CONFUSÃO MENTAL I

ESPERA!

Bom, se de fato Lula, Dilma e o PT gerou a política social de mais matrículas em escolas e universidades (embora o nível educacional a cada ano só piore, dados comprovam), porque o povo precisa de mais profissão, isso quer dizer que é porque existe um mercado melhorzinho necessitando de mão de obra. Espera! Mercado?! Empresas, comércio, investimentos?? Espera de novo! Então, o seguinte, quem conteve a inflação, estabilizou a moeda e expandiu um pouco do mercado aqui? Lula não foi. SEM DÚVIDAS. Ora, ele e sua trupe se gabam de serem os SOCIALISTAS da parada. Usando, inclusive o discurso de satanização do FHC e PSDB por terem sido um tantinho liberais, privatistas e minimamente mais respeitáveis com o capitalismo. Oxe!, e se o PT sataniza tanto o mercado que outros (PPS e PSDB) expandiram, por que se gabar tanto em dizer que ofereceu mais “políticas sociais” e oferta mais empregos num mercado satânico criado por outros? Enfim, quem reestruturou as finanças desse país foram Itamar e FHC (embora esse seja também um ser politicamente desprezível, esse mérito é dele), queiram ou não os histéricos e deturpem isso. ... Espera (mais uma vez)! Mas tem quem diga que foi o Lula e o PT quem melhorou o mercado brasileiro. Desculpe novamente, ESPERA! Então nesse caso o liberalzinho da parada é o PT. Ele é então o próprio demônio que vive criticando, e de socialista nada tem, né? Ou não? Vamos decidir isso aí, galera. Portanto, quando essa celeuma for resolvida, aí sim começamos a pensar de forma mais séria sobre a macro e microeconomia brasileiras.

Ora, enfim, se foram FHC e Itamar os responsáveis pelo pouco de expansão do mercado brasileiro, frente a um mercado que no mundo há décadas vem em crescente, então porque a petezada elogiando suas políticas sociais e afirmativas em prol desse mercado, queima quem cuidou do mercado? E se a petezada dá seguimento nessa política financeira neoliberal, porque queimar os neoliberais que prepararam o terreno para ser arado? Simples: jogo dialético para confundir a nação dando vazão aos seus desejos megalomaníacos de permanecer no poder se possível para sempre. Embora saibamos que “ o pra sempre, sempre acaba”.