Eu não acredito no amor!

Eu não acredito no amor! Não se espante com esse meu grito feroz, não estou ressentido, nem magoado, meu caso também não é o de uma desilusão amorosa. Eu simplesmente não acredito mesmo no amor, pelo menos naquele amor que você leu nos livros do Sparks, assistiu em uma comédia romântica ou quem sabe na novela das 8. Sempre achei que o amor é outra coisa, que coisa é essa eu também não sei dizer, até porque é só um achismo meu, não tenho a obrigação de me explicar. Não espero por uma paixão arrebatadora, que me faça perder os sentidos e seja a razão de toda minha existência. Prefiro o amor que se esconde nos detalhes, de quando você tem inúmeras possibilidades de coisas pra fazer, mas prefere não fazer nada junto com a pessoa especial, ou então fazer tudo, porque nada é definitivo e só se faz o que tem vontade. Nada é uma obrigação, é tudo pelo bem querer, tendo a liberdade de poder ser o que se é, descartar as máscaras, aceitar as diferenças e conviver com tudo isso. Acho irritante alguém declarando todo o seu amor por mim e exigindo que eu faça o mesmo, prefiro manifestar nos meus gestos diários, nas pequenas atitudes. Eterno enquanto dure, é amor até deixar de ser, quando for motivo mais de lágrimas do que de sorrisos, a gente desiste, vai cada um pro seu canto, ou começa tudo de novo. Como disse um jovem confuso poeta: “Não chegarei a ti como um lindo príncipe encantado, nem prometerei ser pra sempre feliz com seu cuidado, te declararei meu amor até mesmo estando calado, sou livre pra poder partir, mas prefiro ficar ao seu lado”