PRENDI 5 “PISOLATOS” DO BANCO DO BRASIL...
NÃO DEU MANCHETE NOS JORNAIS...
PARTE I
PREAMBULANDO:
Foi na década de 70- portanto já havia ocorrido a Revolução/golpe de 64,ainda –desgraçadamente, ainda delegando como delegado de polícia,na cidade que me adotou,próximo a Campinas,quando éramos sòmente dois,repito dois de 2, os chamados “salvadores da pátria”-(um titular e o adjunto,eu- coitado)numa cidade que não havia presídio,nem delegacia na época... Era puro heroísmo isso...Há quem ache,outros termos,-loucura...dever de ofício e outros clichês burocráticos...Para que seja melhor entendido...a delegacia era antigo prédio que havia anteriormente uma leiteria e à noite e/ou de madrugada, a gente já até conhecia as baratas que circulavam pela circunspecta e horrorosa repartição estadual.As baratas eram sempre cordiais...Haviam ratos,também... CHIQUE NO URTIMO.
Antes de chegar, para delegar, a cidade e o prefeito que não se chamava Odorico Paraguaçu, mas prefeito revoltado e população indignada,ambos, haviam expulsado os chamados “homens da lei”,porque brincavam de pau-de-arara e choques elétricos (humanitários?)contra marginais e contra supostos inocentes--- suspeitos, em procedimentos chamados “inquéritos rigorosos”... Tudo isso, acho, por amor à Pátria e fenômenos paralelos,talvez outros inconfessáveis...Ladrões de galinhas,de bicicletas,de balas de chupar em botecos e supermercados,traficantes e maconheiros de baixo nível,eram submetidos a esse “profilático”(alegavam) procedimento, a céu aberto. Até que,um dia, a “casa caiu”... Sempre- em cada alma- descansa a indignação de um Tiradentes e/ou a insatisfação dos justos...Ninguém é “verme” eternamente.
Como queria sair da Alta Araraquarense,mais precisamente,de Votuporanga, eis que queria- logo após passar no concurso delegativo- para voltar a ser jornalista e ou qualquer outra coisa,na área jurídica, desde que ganhasse dinheiro dignamente...consegui,por influência de meu cunhado na época que,feliz e milagrosamente, conhecia o deputado Salvador Julianelli,na época,presidente da Assembléia Legislativa em SAMPA, por ato direto do governador LAUDO NATEL chegar por aqui...Isso, surpreendeu e indignou muita gente- o chefe delegado de Votuporanga,que também era um político nas horas vagas,com amizades duvidosas e -também em Piracicaba- outro- que me recebeu com uma cara de carcereiro nazi-facista,pois, vinha de Votuporanga para cá, sem papel oficial de “apresentação superior”.Burocrata!!! .. O superior e inquestionável ato do então governador LAUDO NATEL, removendo-me “ex officio”- no interesse da administração...Não agradava a esse velhusco chefe policial, de Piracicaba.onde- infelizmente, estava eu subordinado...Hoje,não sei se ainda é deste mundo... Acho que,em vida,já era de outro mundo....Talvez tinha suas “razões”...Nunca agradei chefes e chefetes.Sou alérgico a essas hierarquias. Acho que era e ainda estou responsável.Não preciso de cabrestos.Tenho hoje plena consciência de que não vim ao mundo para fazer “panelas”, nem “panelinhas”, nem promover “interesses-pessoais e particulares” de ninguém...não quero sair na revista CARAS.Não vim para agradar e procuro não desagradar...Fui educado numa família digna e a bagagem inicial disso, foi européia e não periférica dos rolezinhos que invadem privacidade e os “shoppings” da vida!!! Marcas e ideologias não me agradam... Logo, tornei professor na UNICAMP... “Salvador da pátria” – duas vezes...para também  professorar... Tinha dois misteres um a “segurança pública” e outro, a lousa para os jovens, a quem chamava de colegas,pois, o professor é sempre um aluno e aprendiz...Difícil é essa dubiedade!! O “chicote” legal e a ponta do giz,numa lousa mal acabada. Sem o pincel atômico... Isto era só coisa do primeiro mundo!!!
CONTINUA NA PRÓXIMA CRÔNICA...