Chances

Uma colocação no mercado de trabalho está muito difícil.

Não é privilégio dos tempos atuais a diminuição da renda do trabalhador.

Passam-se os tempos e a mesma responsabilidade dos estudiosos de plantão se restringe às estatísticas do que acontece em meios sociais. Agora uma solução para que tudo de ruim exista não tem graça.

Os fenômenos nas indústrias de mão-de-obra tendem a se modificar com o avanço das tecnologias.

O ser humano high-tech aumenta em proporção alarmante e da mesma forma que os suicídios sem a morte total das matérias senão uma corrente enorme de semivivos pelas ruas de grandes cidades.

Não é estranho para um executivo esbarrar numa família inteira pedindo esmola na porta duma mega-empresa. Faz parte do jogo como é o caso das contenções de custos de muitas companhias nacionais. As multinacionais nem precisam merecer tais dados de políticas excludentes porque já se tornaram e de praxe grandes exploradas.

O povo elege presidentes como se isto desse direito a uma vida melhor. Acaba à mercê de idéias neoterroristas. As mesmas ladainhas são repetidas ao embalo de políticas neopopulistas. Parece que as gerações passam umas para as outras o mal do erro dos votos.

As mudanças de procedimentos para sentimentos desprovidos de boas defesas geram inconvenientes alarmantes e somente para as vítimas. O opressor se safa porque detém imunidades econômicas.

Salve-se quem puder nos países da impunidade e onde o poder está nas mãos de poucos. Assim acontece com os residentes fora de áreas seletas. A procura por um emprego vira um drama. Ou reside perto da empresa para pagar apenas uma passagem de ida e outra de volta para casa, se não a vaga passa para outro desempregado. Um dos modismos dos empregadores do século XXI.

A oferta de desempregados é tão grande que as empresas se permitem escolher a mão-de-obra mais barata.

A intolerância tem medidas e pesos exatos no mundo empresarial.

Restam a muitos desempregados certas receitas que nem sempre são bem-servidas a estômagos famintos: vender a alma ao diabo na tradução de crimes e prostituição. Valores emergenciais que não param de aumentar na Cidade Maravilhosa.

Personagens que resistem à vida de esmolas acabam do lado ruim da vida? Os criminosos e os vendedores dos próprios corpos agem da forma certa pela sobrevivência? Na minha opinião nenhum nem outro. O que interessa é saber o que a consciência vai dizer depois que a febre da fome passar quando o dinheiro aparecer no bolso.

Como diz um dito popular: se arrependimento matasse... todos os envolvidos na produção de economias pagariam um preço muito alto. Mas não é bem o que existe por aí.