Bandido no poste.

O que chama a atenção é o fato de quererem reproduzir um fato que teve repercussão nacional, e aproveitarem o senso comum e o foco da mídia para quererem dizer: "olha, estamos aqui, se não tomarem providências, começaremos a fazer justiça com as próprias mãos". O senso comum está mais para se fazer justiça com as próprias mãos, só que em nível de discurso, porque, de um modo geral, o ser humano é bom. Recebemos a dádiva divina de sermos essencialmente bons, apesar das muitas pessoas que escolhem trilhar o caminho do mal.

Talvez se tivéssemos sido as vítimas, faríamos a mesma coisa. Se apenas estivéssemos no local, é bem provável que esperaríamos os outros atirarem a primeira pedra, porque nossa essência divina nos diria que se tentássemos matá-lo, seríamos exatamente igual a ele, e portanto, sem motivos para querer justiça. E quando estamos distantes, não conseguimos ter a noção exata do que é vivenciar ou participar de uma cena destas, e deixamos o nosso senso comum falar por nós.

Se me entregam um porco morto, cortado aos pedaços, eu o cozinho e como, porque não vi os seus gritos de horror ao ser morto, mesmo sabendo que somos carnívoros e que ele deve morrer para que eu coma. Já se eu presenciasse a sua morte, eu não comeria sua carne. Porquê? Com certeza, pelo fato de sermos essencialmente bons, por dádiva divina, seríamos acometidos da compaixão.

Como seres em evolução, não devemos alimentar atitudes mentais do passado, não devemos seguir a multidão no presente porque nem sempre uma formação de animais em marcha sabem para onde estão indo, apenas que aquele lugar não serve mais, mas devemos olhar para o futuro e buscar as respostas, através de práticas essencialmente divinas, de que mundo realmente queremos para nós. Só assim ajudaremos a construir um mundo de paz!

Antonio Marques de O Santos
Enviado por Antonio Marques de O Santos em 15/02/2014
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