O SER EM PALAVRA – (O que somos ou quem somos?)

“Deixado à via das interrogações exclamativas, do cartesianismo a ontologia que se consome pela metafísica, entre conceitos evolutivos do conhecimento em si enquanto UNO, onde, "Ipsum Esse per se subsistens" segundo a revelação Tomasiana, as congruências de Descartes a Nietz ou se recuarmos além primórdios filosóficos e suas sustentações, acabaremos vendo o desfile por uma Cáucaso íngreme de tudo, do realismo ao nominalismo, encontraremos embase tanto quanto insuficiências e absurdos, e no "outrem" que escorre para nosso consumo, destas vertentes restara apenas o que de fundamental tem a palavra, onde ela toca e encontra o valhacouto e assim, voltaremos a nós mesmos. Afora isso, a nossa fé! "Deus da benevolência, que a nós entregastes em carne seu filho, para que consumido por nossa insensata humanidade, suporta-se sobre os ombros o peso do mundo, repleto por nossos erros, suplico, aos pés da martirizada Mãe benedicta, que à Luz da Palavra de Cristo, em verdade, possamos ao menos sobre nós carregar o peso do corpo, que agora ajoelha e roga perdão." Amém.”

No exercício livre de interpretação pessoal, a análise permeia-se pelo contexto ou suas partes?... o que mudaria?
  1. Deixado à via das interrogações exclamativas. – (Quem foi largado à margem, o homem a palavra ou ainda... ambos?)
  2. do cartesianismo a ontologia que se consome pela metafísica, entre conceitos evolutivos do conhecimento em si enquanto “Uno” – (Conhecer a si para melhor entender a palavra ou a palavra para nela se encontrar ou ainda, somente andar em círculos entre dúvidas?)
  3. onde “Ipsum Esse per se subsistens” –(Ipsum Esse  - grafia iniciada em maíusculas, referência a Deus)  / per se subsistens (estar por si mesmo / em tradução livre) –  poderia no texto a aplicação ser distinta a revelação bíblica de Santo Tomas de Aquino “Ipsum Esse Subsistens” (Deus em si mesmo – Auto subsistente, absoluto em si e em tudo) – Então, em si ou estar por si mesmo, mudaria algo na interpretação do exposto contextual?)
  4. segundo a revelação Tomasiana – (Referencia distinta a Aquino, menção a São Tomé que também era Tomás na relevância merecedor do sulfixo – Em sua revelação após a necessidade do tocar as chagas para acreditar, daí o dito “Ver para Crer”. Sugere nova hipótese?)
 
Do texto, no mais, além do relevante fecho em oração e exaltação à fé e a necessidade de perdão, apenas rodeios florais do caminho em idas e vindas, onde tudo se encontra e se perde em convergência a nossa própria vontade conceitual.
 
A questão é:
A analise das partes em elucidação do proposto, tornariam o contexto idêntico para o prolóquio?...Em visão remota, “Ipso Facto” “Latae Sententiae” o veredito – Excomunhão?  Ou, tudo depende de para onde olhamos o que vemos e o que sentimos, independentemente da palavra expressada?
 
Esclareço que a dubiedade proposta no texto não retrata posição, muito menos aos fins pelo qual foi escrito e sua aplicação original, trata apenas de suposições analíticas de interpretação, puro exercício pessoal!