O perigo da mesmice.

Estava no ônibus me dirigindo para casa. Desci. Depararei me com a mesma rua, casas, a mesma paisagem. Tudo tão normal. Enquanto descia a rua, fui jogada a um rumo diferente. Passava-me tantas coisas, viagens, cursos, escola, divertimento.. até que senti um toque no meu ombro, e um '' Boa noite'' gratificante. Um sorriso gentil, de um ex-professor arrancou me a maior estupidez, a preocupação sem motivos, sem causa. O sorriso me deu a liberdade de uma conversa mais longa, e sinceramente, não lembro qual foi o assunto que iniciamos, que fez com que olhasse para mim e perguntasse '' Como você define o que está de errado no mundo? Se você acredita que as pessoas vivem alienadas, como sabe que também não vive?'' Cheguei em casa, as mesmas paredes, os mesmos deveres, o mesmo objetivo, a mesma ideia

Gabriela Melo
Enviado por Gabriela Melo em 16/04/2014
Reeditado em 20/03/2018
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