Uma poetisa de todos os tempos
Sim, ela foi a primeira mulher a escrever versos de amor dedicados a outras mulheres na história da literatura ocidental, mas somente um pouco de seus poemas atravessou os séculos, chegando até a era digital.
Refiro-me a Safo, poetisa que viveu na Grécia antiga, aproximadamente, em 625 antes de Cristo. Era jovem, rica, culta, viúva e tinha uma filha. Também, segundo algumas fontes, escreveu poesias para homens.
Fundou uma escola para moças de famílias abastadas, onde ensinava-lhes música, dança e poesia. Entretanto, o colégio teve vida curta, pois as jovens foram de lá retiradas por seus pais, em decorrência dos boatos que começaram a surgir, relatando os relacionamentos entre a mestra e suas alunas.
Essa escola ficava na ilha de Lesbos, onde surgiram os primeiros textos líricos relacionados ao amor sensual, emocional e platônico entre Safo e outras mulheres, por isso muitos estudiosos acreditam decorrer daí o termo lesbianismo, como sinônimo do homossexualismo feminino.
No século XI (1100) sua obra foi toda queimada pela Igreja, mas no final do século XIX, por volta de 1900, arqueólogos ingleses encontraram pergaminhos que continham uma parte de seus escritos que, aliás, devem ser lidos por todos os que amam a poesia lírica.
Sua biografia é envolvida em muitas lendas, bem como sua morte, que é um assunto controverso: uma versão diz que Safo, na idade madura, apaixonou-se por um jovem rapaz, mas não foi correspondida, o que a levou ao suicídio; já outra, conta que a poetisa foi amada por um homem, que lhe pediu em casamento, mas ela recusou o pedido.
Independentemente de sua sexualidade, a questão relevante é a qualidade da obra lírica dessa prolífica escritora, uma mulher a milhas e milhas à frente de seu tempo, que se vivesse nos dias atuais seria uma celebridade no mundo das letras. E das mais admiradas, certamente.
Sim, ela foi a primeira mulher a escrever versos de amor dedicados a outras mulheres na história da literatura ocidental, mas somente um pouco de seus poemas atravessou os séculos, chegando até a era digital.
Refiro-me a Safo, poetisa que viveu na Grécia antiga, aproximadamente, em 625 antes de Cristo. Era jovem, rica, culta, viúva e tinha uma filha. Também, segundo algumas fontes, escreveu poesias para homens.
Fundou uma escola para moças de famílias abastadas, onde ensinava-lhes música, dança e poesia. Entretanto, o colégio teve vida curta, pois as jovens foram de lá retiradas por seus pais, em decorrência dos boatos que começaram a surgir, relatando os relacionamentos entre a mestra e suas alunas.
Essa escola ficava na ilha de Lesbos, onde surgiram os primeiros textos líricos relacionados ao amor sensual, emocional e platônico entre Safo e outras mulheres, por isso muitos estudiosos acreditam decorrer daí o termo lesbianismo, como sinônimo do homossexualismo feminino.
No século XI (1100) sua obra foi toda queimada pela Igreja, mas no final do século XIX, por volta de 1900, arqueólogos ingleses encontraram pergaminhos que continham uma parte de seus escritos que, aliás, devem ser lidos por todos os que amam a poesia lírica.
Sua biografia é envolvida em muitas lendas, bem como sua morte, que é um assunto controverso: uma versão diz que Safo, na idade madura, apaixonou-se por um jovem rapaz, mas não foi correspondida, o que a levou ao suicídio; já outra, conta que a poetisa foi amada por um homem, que lhe pediu em casamento, mas ela recusou o pedido.
Independentemente de sua sexualidade, a questão relevante é a qualidade da obra lírica dessa prolífica escritora, uma mulher a milhas e milhas à frente de seu tempo, que se vivesse nos dias atuais seria uma celebridade no mundo das letras. E das mais admiradas, certamente.