Na 'mulher interessante', a beleza é secundária, irrelevante e, mesmo, indesejável. A beleza interessa nos primeiros quinze dias; e morre, em seguida, num insuportável tédio visual. Era preciso que alguém fosse, de mulher em mulher, anunciando: - 'Ser bonita não interessa. Seja interessante!
(Nelson Rodrigues)





Ah! Essas mulheres...
 

 
Ah! Essas mulheres, tão soberbas, imponentes, quando mais andam, menos aprendem. (Beth) 
 
 De fato, essas mulheres atuais são muito artificiais e não satisfazem o meu desejo de encontrar nelas a mulher dos meus sonhos. Esta época em que vivemos é a mais infeliz de todas as épocas no que tange à fineza, à beleza, à delicadeza e elegância feminina. A mulher tem sido tão banal e tão desinteressante do ponto de vista cultural porque nelas reside um vazio enorme e muitas buscam se preencher daquilo que não lhes agregam nada. (Duda)
 
Reféns dos padrões impostos pela ditadura da beleza, da falsa beleza. (Beth)
 
É incrível a visão desta poetisa singular, também mulher, e que expressa com conhecimento de causa o que eu sinto e vejo nas mulheres e que jamais esperava que uma delas fosse ratificar o óbvio de maneira tão natural, consciente e sincera. (Duda)
 
Vivem numa luta eterna, nessa disputa inglória com o sexo oposto, no afã de provar tudo, todo o tempo. (Beth).
 
Uma mulher segura de si não precisa provar nada para ninguém e menos ainda achar que o poder da sedução está nas roupas de grife, nas incontáveis sandálias e em ostentar joias menos preciosas que o seu próprio ser. (Duda)
 
Esqueceram-se o real sentido da essência feminina, tão engabeladas pela ilusão do staff da “ femme fatale”. (Beth).
 
Concordo plenamente com os dizeres desta mulher diferenciada e comprometida com o ser e não com o ter e o aparecer tão necessário para estas mulheres medíocres da atualidade. (Duda)
 
Desconhecem os prazeres da simplicidade, jamais provaram o sabor das coisas pequenas, aquelas que realmente importam. Quanto mais "belas" mais artificiais. E tu, poeta, sendo um homem que vive à margem da mediocridade e do senso comum, fatalmente se cansaria de mulheres assim. Penso e posso apostar que o ego, os anseios e a natureza que aí residem, dentro de si, necessitam de mais, muito mais. (Beth).
 
De fato, eis que eu me preocupo com a essência feminina e não com a artificialidade delas. Ninguém nunca retratou o meu perfil com tamanha competência e sabedoria. Estou pasmo diante deste belíssimo comentário desta colega poetisa que parece me conhecer há anos. A sua sabedoria me fascina e encanta sobremaneira, pois suas poucas leituras dos meus textos já lhe deram autoridade para falar dos meus sentimentos mais recônditos com muita propriedade e perspicácia.  Impressionante o seu modo de observar o meu comportamento e conhecer com profundidade as minhas preferências. (Duda)
 
Limitação, definitivamente, não combina com seu espírito indomável. Falei. Um abraço afetuoso. (Beth)
 
 Eu lhe abraço como quem abraça a si próprio, pois eu jamais esperava por um comentário tão lúcido, sincero, aberto, esclarecedor sobre a postura da mulher do século XXI diante da vida. Concordo com você. Diante de tão convincentes argumentos eu não posso me opor; “opor-se à verdade é sinônimo de insensatez”. E está dito! (Duda)
 

 
BETH LUCCHESI e O PRESIDIÁRIO
Enviado por BETH LUCCHESI em 13/05/2014
Código do texto: T4804776
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.