Corrigir provas vai se tornar esporte olímpico

Corrigir provas vai se tornar esporte olímpico

Sempre que chega final de bimestre é a mesma coisa: professores perdem seus dias, seus finais se semana, corrigindo provas, redações, lançando notas. Quando entregam tudo de volta aos alunos, são reclamações, discussões, choros, recorreções. Uma rotina desgastante.

Diante disso, pode-se notar que os professores apresentam um desgaste tão forte quanto o de atletas. Porém, nunca se rendem, visto que possuem uma elevada disciplina e uma grande preparação. Assim, para os Jogos Olímpicos de 2016, corrigir provas será um esporte valendo medalha.

Diogo Comba, professor de Português e Redação, aprova a medida:

- Agora terei o meu esforço reconhecido. Poderei, inclusive, competir em duas modalidades: correção de provas e de redações.

O atual governador do Rio de Janeiro, Pé Grande, comenta:

- Quero ver algum desses desgraçados entrar em greve agora.

Quando perguntado sobre o local que abrigará o novo esporte olímpico, Pé Grande disse que qualquer lugar serve. Assim, não precisará gastar mais dinheiro com instalações esportivas. Além disso, lembrou que os professores praticam a modalidade em qualquer lugar mesmo: casa, shopping, metrô, ônibus...

Apesar da empolgação, há aqueles que se opõem à novidade. Professores de Educação Física, por nunca terem provas ou outras avaliações, criticam a decisão do Comitê Olímpico Internacional:

- cri cri cri... cri cri cri...

Para evitar uma maior insatisfação da classe, o Ministério da Educação criou mais disciplinas para a faculdade de Educação Física, o que qualificará ainda mais os profissionais da área. São elas: “Hidroginástica I” e “Conserto de Aparelhos de Musculação”.