Dunga Voltou

Prepare-se torcida sofrida, seus dias de dor terão novos desfechos. A Seleção Brasileira de futebol anuncia o “salvador da pátria”, o cara que chegou para dar uma cara nova, redirecionar os atletas abatidos na guerrilha dos gols contra a Alemanha Baiana de uniforme do Flamengo. Somos a quarta seleção do mundo entre quatro finalistas. Mas é interessante que não se iludam, pensando que o salvador é o “Sassa Mutema” tampouco Lanterna-Verde que se declarou homossexual ou o Homem de Aço. Estamos falando de Carlos Caetano Bledon Verri, para os mais íntimos Dunga. Este mesmo senhor de táticas obsoletas e pescoço engessado da linha Scolari, que fizera do time de futebol em 2010 um grupo de trombadores e lutadores de vale tudo. Talvez a CBF que não tem o menor compromisso com a opinião do torcedor, já que a tendência dentro da instituição de inúmeras denuncias sempre foi ganhar, ganhar o máximo em cima de conchavos e acordos que reflete às vezes negativamente no campo de futebol, Talvez não se incomode se a ordem era inovação e eles mudaram para retrocesso. Dunga brigou contra todos amparado pelo escudo Teixeira e deixou de fora jogadores considerados prontos para o embate do mundial da África do Sul, colocou o time para jogar na defensiva e disse quantas abobrinhas lhe viera a boca. E nós, mais uma vez ficamos paralisados como o Cristo Redentor no alto do morro, de braços abertos perguntando o que houve sem fazer nada além da cara de espanto e uma vontade de chorar feito do Capitão Tiago Silva. Por alguma coincidência ou não, manifestantes cariocas tiveram seus pedidos negados seus pedidos de liberdade, e outros são caçados por manifestarem de rosto coberto. Não é tarefa fácil entender isto, pois se é valida a manifestação de cara limpa precisávamos ser ouvidos quando pedíamos um técnico estrangeiro, ou no mínimo Zico, Muricy ou quem sabe Marcelo Oliveira que está em melhor fase no Brasil. A seguir as cenas dos próximos capítulos da encarnação de Felipão com Júlio Cesar de volta no Gol e os “laterais camelos” Marcelo e Daniel Alves cheio de bolas nas costas. Se não bastasse esta decepção tragamos a fumaça FIFA que ainda nos envenena com sua empáfia, lembrando das criticas dispensadas gentilmente ao País sede da Copa sem ter alguém que levantasse a voz em defesa da honra. Desta maneira continuaremos saboreando um futebol comprometido com aquilo que os outros quiserem, tendo o imundo direito de vestir a camisa, pagar o que cobram da forma que cobram e gritar gol quando for a favor. Amém.