Por choro sem glórias

É descalábrio o que está havendo em todos os sentidos, no início deste século, marca o quão inapto o homem apregoa suas virtudes.

De nada serve os valorosos pioneiros , se nunca se imita o bom fazer para a humanidade.

Certos maus, adiantam-se chamando-nos de palhaços, pois de tanta agrúria e penacho, deslumbram-se esses cruéis a comiserar nossos povos tão já embrutecidos pela própria sorte.

Sofrem os civis à mercê dos descontentes. Nossas mães se esvaem em delírios e lágrimas pelos rebentos esquecidos, espairados, desovados. Por entre rios eles vagam aos pedaços.

Nossas crianças imberbes agonizam e pedem socorro aos brutos e covardes injustiçados.

E o banditismo aflora num crescendo atordoante, chega a crescer junto ao nosso aquecimento também global e esquecido. Por culpa nossa, por falta nossa, por descaso descabido, estamos em pleno massacre de final dos tempos.

E nada se faz, nada se espera, como um sem saída, sem solução, sem debate que se preze.

O discurso sempre é o mesmo, e a cadeia dos desvalidos nos assola em prontidão.

Somos reféns de bombas- humanas dos cruéis que nos afrontam. Isso me estremece, me angustia a cada dia, todos se calam dementes.

A fúria se espalha impunemente, a vida só já não basta, é tão fútil viver...

É tão fácil morrer num estalar de dedos, o que é uma vida morta em tão tênue lembrança?

Somos seres viris, perigosos, vacilosos, horrorosos!

Já não somos criaturas, como Deus sempre quis!

Somos pedaços de lembranças esquecidas, mas rezemos!

É o que nos resta, chamar a bravura dos deuses, dos anjos, dos santos !

Tudo é válido pra quem chora !

Tudo é por demais descabido em descalábrios.