Nostalgia. É o Que sinto hoje.
Estamos muito indiferentes atualmente. Valores refletem-se distantes. As vozes bondosas soam distantes também, inaudíveis às vezes, nenhum momento de reflexão, sem uma pausa para notar certas verdades.
Talvez seja nostalgia o que sinto hoje, lembranças de tempos bons, passados junto de quem amamos e que estão bem distantes e suas vozes ficaram igualmente distantes, sem som que nos faça despertar do marasmo, da solidão.
Nostalgia pela sala quase deserta, pela mesa enorme onde à volta os filhos sentavam-se, comiam, bebiam, falavam, discutiam às vezes em termos fortes.
Não há mais queixas de brigas, de barulhos exagerados, sobre o som alto além do permitido, pois a distância a todos silenciou cravando o silencia em minha alma deixando-a.
A casa era repleta de brinquedos e muitas vezes estavam espalhados pela casa, dificultando o acesso livre.
Nos dias de chuva era tão agradável; ficávamos agrupados ouvindo silenciosamente a água batendo na janela. O plic, ploc formava desenhos interessantes na vidraça e as crianças se aventuravam a decifrá-los.
As gotas mais grossas, mais fortes faziam um barulho diferente na vidraça entusiasmavam as crianças, pois o ruído da chuva na janela parecia barulho de dinheiro no bolso ou na carteira e, daí a criar estorinhas era um pulo e divertido.
Eu não percebia que os brinquedos espalhados ornavam minha casa, enfeitavam de vida, de harmonia e daí ordenava que guardassem se não estivem com todos eles nas mãos ou perto deles brincando. Eles obedeciam e depois vinha no peito aquela tristeza de ter magoado seres tão especiais, tão lindos, tão queridos.
Estão se afastando da casa. Um de cada vez. Estão formando suas famílias, tendo seus filhos, preocupando-se com eles, com a manutenção e a proteção de toda a sua volta. “Eu do meu lado aprendendo a ser só...”, pois a vida, à distância, o afastamento, embora nos deixem nostálgicos também são sinônimos de alegria, de satisfação, de bem estar, felicidade.
Viu só? Escrevi, em vez de falar com eles. Estão longe e não podem me ouvir ou responder. Lamento o tempo perdido com broncas, ordens, arrumações. Mas a nostalgia chega de qualquer jeito e a qualquer hora. E qualquer trecho de música é passível de ser lembrada e utilizada
Ajuda a mandar a nostalgia embora. Ficar satisfeita pelo bem estar familiar.
Estamos muito indiferentes atualmente. Valores refletem-se distantes. As vozes bondosas soam distantes também, inaudíveis às vezes, nenhum momento de reflexão, sem uma pausa para notar certas verdades.
Talvez seja nostalgia o que sinto hoje, lembranças de tempos bons, passados junto de quem amamos e que estão bem distantes e suas vozes ficaram igualmente distantes, sem som que nos faça despertar do marasmo, da solidão.
Nostalgia pela sala quase deserta, pela mesa enorme onde à volta os filhos sentavam-se, comiam, bebiam, falavam, discutiam às vezes em termos fortes.
Não há mais queixas de brigas, de barulhos exagerados, sobre o som alto além do permitido, pois a distância a todos silenciou cravando o silencia em minha alma deixando-a.
A casa era repleta de brinquedos e muitas vezes estavam espalhados pela casa, dificultando o acesso livre.
Nos dias de chuva era tão agradável; ficávamos agrupados ouvindo silenciosamente a água batendo na janela. O plic, ploc formava desenhos interessantes na vidraça e as crianças se aventuravam a decifrá-los.
As gotas mais grossas, mais fortes faziam um barulho diferente na vidraça entusiasmavam as crianças, pois o ruído da chuva na janela parecia barulho de dinheiro no bolso ou na carteira e, daí a criar estorinhas era um pulo e divertido.
Eu não percebia que os brinquedos espalhados ornavam minha casa, enfeitavam de vida, de harmonia e daí ordenava que guardassem se não estivem com todos eles nas mãos ou perto deles brincando. Eles obedeciam e depois vinha no peito aquela tristeza de ter magoado seres tão especiais, tão lindos, tão queridos.
Estão se afastando da casa. Um de cada vez. Estão formando suas famílias, tendo seus filhos, preocupando-se com eles, com a manutenção e a proteção de toda a sua volta. “Eu do meu lado aprendendo a ser só...”, pois a vida, à distância, o afastamento, embora nos deixem nostálgicos também são sinônimos de alegria, de satisfação, de bem estar, felicidade.
Viu só? Escrevi, em vez de falar com eles. Estão longe e não podem me ouvir ou responder. Lamento o tempo perdido com broncas, ordens, arrumações. Mas a nostalgia chega de qualquer jeito e a qualquer hora. E qualquer trecho de música é passível de ser lembrada e utilizada
Ajuda a mandar a nostalgia embora. Ficar satisfeita pelo bem estar familiar.