O mundo todo apagado

e eu aqui, acompanhada dessa noite-solidão. Talvez eu devesse ser menos rígida comigo mesma. Às vezes me cobro coisas impossíveis, que só a exaustão me faz desistir - momentaneamente. Sou egoísta comigo, não me dou ao trabalho de pensar em mim. Por dentro tudo está desmoronando, e é aí que eu me torno destrutiva de dentro para fora: uma fruta estragada - embora uma parte ainda possa ser salva -, estragando as outras. Caótica, irascível, desajustada. Sincera, amiga. Um anjo luciferiano, em busca de algo liberta-dor.