De volta para ilha dos proscritos
Recolho-me a mediocridade para fugir do inalcançável
Viro as costas para o espelho e passo a admirar minha quimera.
Negligencio aos malditos dogmas sociais
E rio de quem os espera.
O que vocês querem? Por que correm tanto?
Eu não! Eu moldo meu mundo, eu crio a minha verdade
Eu fujo da maldade humana, me escondo no fim do arco-íris.
Eu crio minhas leis e rompo com as suas convenções.
Volto mais uma vez a ilha dos meus sonhos
Comigo veem: meu violão, um livro de Drummond e uma paixão.
Levo no peito as esperanças de todo um mundo.
Brindo a volta para o lugar dos proscritos, de onde nunca deveria ter saído.