De volta para ilha dos proscritos

Recolho-me a mediocridade para fugir do inalcançável

Viro as costas para o espelho e passo a admirar minha quimera.

Negligencio aos malditos dogmas sociais

E rio de quem os espera.

O que vocês querem? Por que correm tanto?

Eu não! Eu moldo meu mundo, eu crio a minha verdade

Eu fujo da maldade humana, me escondo no fim do arco-íris.

Eu crio minhas leis e rompo com as suas convenções.

Volto mais uma vez a ilha dos meus sonhos

Comigo veem: meu violão, um livro de Drummond e uma paixão.

Levo no peito as esperanças de todo um mundo.

Brindo a volta para o lugar dos proscritos, de onde nunca deveria ter saído.

Matheus Medeiros
Enviado por Matheus Medeiros em 10/09/2014
Código do texto: T4956925
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