Inconsciente Anônimo

Esta é a hora, que se funda sons de uma música lisérgica ao ideal de uma loucura gratificante. Quanta afeição pelos valores de uma materialidade cativa nos traz a realização de sonhos em contextos completamente íntimos. Vida, luz, paz e serenidade. O toque especial de uma vida regada pela percepção de intuitos repletos de alegrias e ousadias.

Vivamos o som que nos enche de esperança quanto ao belo e perfeito, saciemos o prazer de fazer parte de um conjunto que nunca se outorga, sejamos a harmonia de um cotidiano que quanto ao conjunto de um geral se assemelha aos momentos de um encontro pessoal. Batida, expressão, diálogo que nunca se consome em prol de um conhecimento máximo.

No mar das aventuras de um mundo repleto de anunciações fantásticas, caminhamos sob as águas de um modo celestial rumo ao primor vital, a energia que nunca se dissipa, o calor de um sol cuja chama trará sempre o calor do prazer, o eterno, o se sentir satisfeito por pertencer à coletividade.

Quanta energia, harmonia de um fato casual que lidera vontades de uma permanência na exclusividade. Pensamento lisérgico, luz involuntária, conquista de terras desconhecidas que levam a aventuras completamente gratificantes. O que seria do por do sol, sem expectadores interessados por seu glamour. O luar, então, a anunciação de constelações que retratam amores que se foram, que irão se encontrar, que se eternizaram nas cores sedutoras da noite.

O grande senhor das descobertas, o inconsciente anônimo, quer se mostrar na realização, na emancipação do frenético bem querer, curiosidades, vontades, música que nos fazem sentir sensações indescritíveis. O arremate é gozar a vida e sentir os odores da jornada, claro que o que se quer é viver de uma forma intensa e cujas expectativas sempre sejam alcançadas, com facilidade e grandeza.

Nos rumos de uma trilha coerente, os caminhos de virtudes que se encaixam na sintonia das promessas pessoais, devem considerar apenas a paz, a vontade e a ousadia. Quer-se o melhor, ama-se a vontade mútua, adora-se o incomum. Sejamos realçados pelas nossas próprias pinceladas, pela nossa escolha pessoal em ter este ou aquele apoio amigo, o amor que jaz ou o amor que sobrevive, a batalha em prol de nós mesmos depende de nossas próprias vontades.

A caminhada é bela, o andar é sensual, as vestes anunciam a chegada da espontaneidade de um ídolo, jeito, proposta. Quanta luz advém de um universo infinito de razões para ser curtido. Quanta cor irradia de um arco-íris que embeleza a pós-chuva de um frescor que traz a tranqüilidade. Quanto contentamento existe na vitória. Vitória por ser, por estar, por fazer, por buscar nossas reais intenções. Que o vinho continue sendo o néctar dos prazeres, a carne que ao toque reflita na alma a idealização do que chamamos de satisfação, irradiemos pelas nossas mãos uma energia que atinja massas nucleares inertes e as faça sucumbir numa explosão de alegria.

Quantas armas temos para sermos nós mesmos. Quanta sabedoria enche os potes que guardamos na despensa das alternativas. O espelho sempre nos mostra a realidade que nunca grita pela vontade de uma abstração, de um devaneio de expectativas que já iniciamos a exploração.

A emancipação do saber fazer, do saber querer, do amar e do viver. Alegria que se funde ao cenário de uma paisagem cheia de elementos de uma natureza que reflete toda nossa energia: força de expressão, beleza e satisfação.

Voltando aos anais de uma razão plena, sejamos esta luz, esta serenidade, este holocausto de realizações. Que a cortina do espetáculo chamado “vamos viver neste mundo fantástico”, nunca nos prive de viver o show. Sejamos os atores mais expressivos desta peça, cativando, maravilhando o cenário com toda a beleza possível e sempre olhando para os expectadores, pois eles sempre serão os críticos desta jornada.

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 19/09/2014
Código do texto: T4967971
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.