UM LEITOR QUALQUER
Crônica da VALDEZ JUVAL

Dizem que sou exagerado ao fazer compras.
Admito.
A salvação é que não compro quase nada, desde que não encontre uma livraria pelo caminho.
Não sou frequentador assíduo mas quando entro na loja, não vejo autor, tema, editora, nada disso. Talvez me preocupe com o preço, apenas. (Gosto de aproveitar as promoções).
Levo a lista pronta depois de uma pesquisa na Internet e entrego ao vendedor para despachar ou então convido um atendente para me acompanhar e vou entregando o que vou escolhendo.
Geralmente são uns dez a quinze livros.
Ao chegar em casa ponho em lugar reservado para os não lidos (como também faço com as minhas revistas de palavras cruzadas) e, sem pressa, vou dando conta do recado.
Também nova compra somente quando faltarem poucos exemplares.
Não sou colecionador de livros.
Quero variar autores, estudar estilo e fazer o meu comentário restrito, confidencial e “indivulgável”. (palavra não encontrada no dicionário mas eu deduzi: -existe o verbo divulgar, o substantivo feminino divulgação, o advérbio de oposição in , logo...)
Quando a leitura é de uma obra traduzida, sempre me dificulta o raciocínio, atrasando o tempo de chegar ao fim.
É que, embora livros muito bem escritos, trama também desenvolvida de forma satisfatória, complica o acompanhamento dos fatos tendo em vista o emprego e uso de muitos personagens e grande diversificação na locação dos fatos.
No recente livro, tive grande cuidado para entender que o personagem Madison era mulher e que também atendia como Maddie e Garret Malone era homem, autor de “Fallen Angel”.
Autora inteligente! BARBARA FREETHY.
30 romances dela são “best-seller”, inclusive este que acabo de ler: “All she ever wanted” (TUDO O QUE ELA SEMPRE QUIS).
Excelente tradução de MAYSA MONÇÃO.
valdezjuval
Enviado por valdezjuval em 20/09/2014
Reeditado em 18/12/2019
Código do texto: T4969377
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