Meus discos de vinil
Hoje estava continuando a arrumação da minha casa depois que meu marido fez uma reforma radical, reforma essa que durou uns sete meses. Durante este tempo fiquei indo e vindo à casa dos meus filhos. Mas valeu a pena. Só voltou pra casa o que era estritamente necessário.
Mas algumas coisas não consegui me desvencilhar. E hoje fui exatamente arrumar os meus discos de vinil. Não tenho mais a radiola de braço que girava os meus discos. Sinto muita falta. Acho até que vou procurar em alguma oficina elétrica uma que funcione e que me permita ouvir músicas desde Augusto Calheiros e Vicente Celestino que me remete ao meu pai que há anos fez a viagem ao pai, e que gostava tanto. Ainda encontrei músicas de Antonio Marcos, Benito de Paula, Fivers, Timóteo, Bolero de Ravel, Nelson Gonçalves, Sinfonia de Bethoven, Jorge de Altinho, José Augusto, este significando o primeiro presente do meu namorado com quem hoje estou casada há trinta e quatro anos. etc. Enfim um acervo que, de maneira nenhuma conseguirei me desfazer.
Essa etapa que me fez voltar ao passado, tanto o da minha infância onde muitas das músicas eram cantaroladas pela minha saudosa mãe, da juventude e um passado recente.
Como é bom reviver momentos de saudosismo, mesmo que em algum momento nos deixem tristes, mas vale a pena.