Visão Geral

Quer se viver a virtude, sentindo a solitude que realce as verdadeiras intenções da carne. Os sons de uma nova proposta, o anseio saciado pela busca conquistada. Brilhar, forjar o aparecimento celeste em prol de uma emancipação profana.

Sorrir, sonhar, preparar o amanhã buscando na noite o néctar de uma sedução esplendorosa. Força, físico, beleza transcendental que se firma no espiritual. Matar a própria iniqüidade, ressuscitar a vontade de uma aceitação coletiva. Tocar, sentir, possuir qualquer vida em prol de uma possessão pessoal.

Acenar para incendiar o desejo exposto em olhos que ditam verdades involuntárias. Prazer, luz, plenitude que expõe almas como consumistas de um cosmo que se eterniza em momentos íntimos. Voamos para os céus, buscamos a visão geral, experiência, vida que simpatiza com respostas.

Anseio, liberdade para amar, planejamento para sanar qualquer dor. Sentimentos que se realçam na castração de virtudes ambíguas. Paz, temor, temperança que não se esvai. Encontro que traz à tona as reais significações de uma existência.

Onde foram parar os ciclos que circundam nossos momentos de alegria? Se quer viver a paz, o encontro com algo que permitimos ou não brilhar em um por do sol lindo e eterno. Quantas metáforas seriam necessárias para o realçar de um entendimento camuflado pela insegurança de uma selva. Mistério, sedução, compaixão, desejo e vontade de crescer rumo ao desconhecido mundo dos ausentes.

Quem quer ir ao encontro, quem quer falar de algo novo, quem quer se saciar através de um orgasmo mútuo? Todos, será? As chances são dadas pelo tudo em resposta ao nada, a batalha de gigantes que não cessa até o desfalecer geral. Quem cai? Nós, eles, os outros que se vingam de qualquer silêncio voluntário. Medo. Plenitude. Sabedoria. Egoísmo. O tudo e nada no comando de uma existência completamente sombria.

Se quer querer, se quer se querer, se quer viver de querer ser querido. Quanta coisa a dizer àqueles e estes que noz fazem felizes e tristes. Se caminha, se segue, trilham-se caminhos, às vezes obscuros e às vezes tão claros que a cegueira surge como uma resposta aos nossos anseios. Vive-se a vida, exalta-se a morte, promove-se a exuberância de uma paz ilusória, quais são as razões de um livro sem consulta, de um amigo ausente, de uma voz que nega qualquer relação pessoal, queremos a realidade, o prazer, a energia que se dissipa, mas que sempre é gerada novamente, queremos luz, o cosmos e o karma camuflados em prol de um esconderijo atribuído a poucos personagens.

Viva os protagonistas, neles estão as respostas de toda uma existência, a virtude, a inocência, a sedução, o alcançar de um trajeto almejado. Sejamos os pais, ao invés dos filhos. Sejamos a alma à carne. Sejamos os céus ao inferno. Sejamos o diálogo ao monólogo. Sejamos a luz e esqueçamos as trevas. Paz, esperança, amor e um pouco de loucura é claro!

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 22/09/2014
Código do texto: T4971836
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