Virtude Piro-Gestual
O retorno a um ideal de vitória é promover a sabedoria da escolha entre consentimentos. Queremos sempre a abdicação do que é uma feição singular e promover a felicidade adquirida de uma escolha coerente e completa.
Voltemos ao mar dos fluídos rejuvenescedores, queiramos combinar os céus ao profundo abismo, para termos assim, a moderação.
De nada adianta o caminhar sem o atingir e mesmo, qual o compromisso de uma vida quando a lousa das virtudes é preenchida anualmente...Que o diário seja completado a cada momento de envolvimento. Pensemos o amanhã como um jantar que saciará a fome, busquemos o calor, o perfume e a vontade.
Como são fantásticas as virtudes de um esclarecimento; o diálogo perfeito onde a sintonia sempre retrata os quadros da perfeição. Na simples essência de um corpo perfumado eternizamos um hábito: lembranças e promessas de um novo encontro, uma nova vida, um novo entendimento.
Pousamos então na selva artificial de nossas vidas, na qual o corpo, marcado por traços de uma jornada espetacular, mostra-nos apenas o talvez, e a história de toda uma vida ainda não está completa.
O que somos então sem nossas marcas? O que marca? O que sacia nossas vontades? Creio que são virtudes, ora naufragadas, ora flutuando pelo mar da vida pessoal, seja egoísta ou liberta de toda a iniqüidade que assombra o verde do bosque florido.
No jogo da alegria, promovemos a ira e esquecemos a arte da simplicidade de um diálogo. Somos o que queremos e mesmo assim não queremos o que somos...Será? Talvez não sabemos quais as pretensões e vontades a que se quer saciar. Somos carne, somos vida, somos frutos da virtude...Então acendamos a fogueira e sintamos o calor da vida...Intenso, sensual e marcante.