Restituição Vital

Quão fantástico é o experimentar de uma nova virtude. Sustentando os véus da sabedoria estão os pilares da inovação, caso particular de amores rendidos à esperança de uma indagação, ser vivo, se sentir sentindo e caminhar realçando as tintas de uma nova proposta artística; a novidade, que surge de um passado tempestuoso e amanhece no calor litorâneo de um sentimento crescente.

Quem são os propulsores da conquista? Seriam rosas que se mostram belas mesmo em tempos ruins? Talvez a sinceridade natural de um sorriso provindo de uma boca cujo néctar é o alimento para futuras esperanças e antigos arrependimentos.

Como é saudável o jantar de deuses em seus leitos celestes; a supremacia de atos que envolvem o cosmos, travando com a carne a batalha entre a sedução e a rendição.

Renovar não é se perder no foco íntimo corporal, é realçar a qualidade do profundo pessoal; é reciclar a grafite que preenche a memória dos que se dizem autênticos e imutáveis.

Tudo é possível dentro de uma batalha singular: os dejetos que se esvaem são as armas que atingem toda uma renovação; amor, paz e tranqüilidade que juntos formam a bomba nuclear da inovação, radiando felicidade e frenéticos sorrisos de "corpo inteiro", o emoldurar de uma paisagem fantástica, o abraço celestial e o prazer até então encoberto por lençóis de um tecido não muito nobre: a intemperança.

Então que se viva a primavera após um outono longínquo e a renovação desta estação indique cores vibrantes de uma certeza maior. Queiramos o "achado" e o momento, este, reflita os lábios que se tocam num encaixe perfeito e se deliciem como numa dança exótica, retratando mortais como deuses de um universo pessoal: a perfeição.

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 25/09/2014
Código do texto: T4975454
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