Mente Perdida

Quanta afeição pelas coisas proibidas exerce a erva da iniqüidade aos homens de bem, a sedução é a compaixão mais perfeita da realidade pensada...o festim não é nada diabólico quando a congregação dos verdadeiros encapuzados se verificam vestidos por capuzes, reunidos em sua simbologia comum, conjunto de pluralidades singulares...somos homens, o aroma do oposto é a hipnose mais perfeita, somos raízes de uma conjunção astral transcendental...o gozo de um universo em constante mutação e transformação...

...o que se perde é a razão quando se tem razão. Quanto ao campo dos sonhos de agora, que a vida se julgue pela evolução de uma personagem de ficção: Cadê a realidade? Onde está a verdade? Perdidos estamos e nos encontraremos no desconhecido mundo dos frenéticos seres patenteados pela sociedade insólita; o padrão desconhecido de ser diferente, excêntrico e individual...

...que órbita tem a planetária mente humana, que busca a cada dia a afeição pela semelhança, e a gratificação pela beleza imortal: a virilidade do pensar, o saciar do espírito pelas coisas da carne. Perdidos estamos e nos realizamos através de passos tímidos em busca do salto colossal, queremos que a volta seja apenas o recomeço de uma longa viagem, uma constante evolução onde o conhecer é também o desconhecer da verdade, onde o real é tão abstrato quanto o amor e tão gratificante quanto a paixão...como é duro ser apenas algo privado de uma emancipação total, como é cruel precisar de um apoio sentimental para viver...a vida é o paraíso das feições materiais, do melhor sexo a que se pode sucumbir; o homem é imperfeito em sua perfeição.

Agora é hora de creditar o jogo, let's go to the jungle where the time never changes, conseguimos chegar ao objetivo da jornada, as feras da partida são os menestréis do dia a dia, na rotina uma constante evolução de imagens em perfeita mutação, a cada instante um mundo novo, um olhar novo, um amor a que se receita, um amor a que se assimila, um amor a que preserva...o belo eterno e o belo sedutor, o teatro de fantoches onde o que somos: comandantes ou comandados? Creio que tudo está nesta peça a qual chamamos desespero de se viver na frenética busca pelo inovador, pelo criador, pelo gerar o algo novo...então que vivamos a mutação ou let's change our minds. O novo é o antigo, o que está por vir sempre esteve perto da realidade mais simplória, a realidade de cada um pela busca ou preservação do ideal particular de cada um...borboletas no campo, cores no espaço, cascas de preservação, túneis de uma percepção inusitada ou apenas nós, eles e o mundo.

Nós, o universo pessoal, eles as galáxias onde se associa a energia da vida e, o mundo o local mínimo em que pretendemos pensar o conciso e o coerente.

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 25/09/2014
Código do texto: T4975458
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