O Ontem Do Amanhã

Passados os vestígios de uma jornada pelo caminhar da vida, a plenitude é algo bastante revelador no que se refere aos traços de um perfil psicológico. Quantas são as dores e prazeres de se viver em constante equilíbrio com o cosmos carnal e celestial...que o paraíso existe entre os oceanos estrelares é uma certeza detalhada de inverdade...o purgatório seria nas profundezas do corpo chamado terra ou no interior nunca explorado do coração dos humanos, nós, eles e aqueles que se dizem amigos e às vezes inimigos...

...que seja alternada a roda de amigos que julgamos nos pertencerem, façamos um drink à vida que não cede ao momento, e que o jogo da verdade seja repleto de mentiras agradáveis...precisamos nos divertir em prol da felicidade geral desta nação de pessoas comuns e sinceras...

...voltemos então a caminhar pelas veredas desta vida tão agradável, buscando celebrações, retiros e promessas pessoais de entretenimento conjuntural...a carne cede às tentações e o espírito adiciona os condimentos necessários a realização da felicidade...a idéia seria então a verdade tida como mentira e vice-versa...o planejamento de uma vida não depende apenas de atos pessoais, portanto, se a proposta de toda uma vida se sujeita ao plural de um predicado em comum, a felicidade e a realidade só é possível entre abraços e carícias de um amor em constante evolução.

Amanheçamos ao redor de fogueiras incendiárias e que a refeição proposta seja servida por pessoas em bandejas...consumemos a nossa procura, a aceitação de uma segunda chance, um novo pedido de emprego e a bonificação que todos procuram...sejamos exaltados pela rainha e vassalos deste reino tão prometido...

...quanta vida é se ter prazer em viver a vida em vida, amar o amor amando e realçar a tela de uma obra de arte através de aventuras memoráveis...que bela é gratificação de ser comum em meio a tantos protótipos de perfeição...beleza, carisma, destaque e fama...o que é real? O indigente que na sua humildade se gloria pela sobrevivência ou o celebrado que tropeça em seus próprios afagos e é esquecido e relembrado, redesenhado, reanimado...o balão sobe até onde o fogo lhe levar...então, quais são os valores desta vida...será o amor...humildade...o agora se faz por atitudes sensatas e inesquecíveis...que o cruzeiro pelo mar do desconhecido acabe apenas quando o capitão se for, e cinzas alimentem a flora e fauna marinhas...

...o ontem do amanhã é se ter a certeza das rodas de carruagens inventadas pela jornada do presente, olhando o passado como a experiência mais gratificante e prazerosa em vida...que o teto desabe apenas em cabeças desorientadas e desoladas...que a casa seja edificada pelos ossos de indivíduos que vivem realmente...That's the only one choice, isn't that?

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 26/09/2014
Código do texto: T4976809
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