Homenagem Real

Pela razão de uma pluralidade se caminha pela esperança através da indagação do que é tido como felicidade. Se tivéssemos o livro das virtudes e devaneios estaríamos plenos de nossa sabedoria, ruas a que nunca havia se transitado transcreveriam de nossas memórias completando a sensação de que o caminho é conhecido, as hortas de nossa existência trataria de nossa subsistência e afeição.

O que é o nosso vigor? Preparamos vidas em propostas nem um pouco explícitas...por quê? Se soubéssemos da gratificação de um planejamento bem sucedido levantaríamos um mastro de onde hastear-se-ia uma bandeira em homenagem a esta situação. Ocorre? Talvez a busca, apesar de não se cessar, fosse algo já perecível e que não tivesse vontade própria...Quando se tem um mapa, a cruz vermelha marcada no contexto de nossas vidas é o nosso guia; a instrução é chegue ao pote e se delicie de prazer, hoje é o dia onde o mundo nos encontrará, reconhecimento e mutação escancarados numa realidade alcançada...a vida se encontrou para nós...somos reis numa terra onde as realizações afetivas e individuais fazem parte de um conjunto onde se premia dois com um único troféu...a sintonia entre o corpo e alma de um combustível e sua máquina: quem é o que depois desta realização?

Quão grande é o dilema de se ter uma cerâmica rara para comportar um alimento comum. Seria isto um problema inventado, intitulado, ou apenas uma carência emotiva? O medo realmente é algo que escurece a vontade, porém, o alimento que preenche a alma não precisa de nenhuma ornamentação, não se sente pela carne, é traduzido pela visão de uma harmonia física e corpórea...Quebremos as louças e nos consumemos com as mãos e abraços, o manjar oferecido pelo rei de uma terra repleta de sentimentos não é servido sobre uma mesa arcaica...é oferecido aos eleitos do amor pelo ar que se respira; é inevitável tentar fugir de sua oferta.

A busca por uma resposta à loucura escancarada é algo que prevalece desde o primordial e não cessa até a celebração celestial. Símbolos, signos e particularidades sem revelação: o amor verdadeiro teria necessidade de se validar através de sua afirmação para alguém? O ódio é alguma arma cujo calibre não se consegue distinguir e a realização de uma vida é viver à margem da felicidade, chutando as ancas da tristeza e melancolia...que a razão nos acomode no maior quarto do maior palácio localizado no mais famoso reino existente e seja anunciada a felicidade do terremoto sentimental proposto...cantar, brincar, falar, sentir os sentidos aflorando com o prazer incontrolável que se faz eterno...será?

A rua desta jornada já não tão larga se estreita pelo afunilar desta jornada em vida... problemas não mais ameaçadores, soluções cada vez mais visíveis, hoje, ontem e amanhã caminhando lado a lado no livro da vida: o mapa levou ao tesouro o transformando em fortuna sem valor monetário; a vida é o valor do amor e este o apoio para torná-la fantástica.

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 26/09/2014
Código do texto: T4976812
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