ORGASMO, O MAIOR DOS MISTÉRIOS DA VIDA

Quantas vezes paramos para pensar no porque do prazer sexual? Acredito que nenhuma. Se perguntarmos a nós mesmos, duvido que encontremos uma resposta para sua origem e razão.

Estaria a natureza usando-o apenas como um artifício para estimular a reprodução entre os seres humanos, ou não? Sim, porque imagino que os animais também devem senti-lo.

Outra questão intrigante é porque o amor a ele se liga, claro que me refiro ao amor carnal. Será que o fato do casal oferecer mutuamente momento tão breve de gozo literalmente (desconsideremos as preliminares) é onde está enraizado o que chamamos de amor (paixão), o que seria desse amor se não houvesse por trás de si o prazer propriamente dito? Poderia o cérebro manobrar nossas emoções a ponto de nos apaixonarmos, às vezes até perdidamente ou de forma sublime como nos casamentos que duram até a morte dos cônjuges, se tudo não começasse, talvez com um olhar, um beijo até prolongar-se e terminar no orgasmo? Sem que fosse esse mesmo orgasmo a raiz de tudo? Quem saberia dizer?

Ao fazer essa reflexão sobre algo que nos parece somente comum, sem nunca tentarmos entender o quanto ele é importante e até fundamental para a vida de um modo geral descobrimos, que em verdade, somos apenas objetos de um poder supremo e desconhecido que não nos deve nenhuma explicação de suas razões, apenas age e reage como se usasse os seres viventes com uma finalidade exclusivamente própria e que jamais nos será permitido conhecer.

Claro que o processo do desenvolvimento do prazer sexual já é conhecido cientificamente, mas sua função como propulsor da continuidade da vida sobre o planeta penso que nunca terá explicação no sentido de como e por quem foi imaginado.

Alguns dirão que o planeta inicialmente era apenas uma bola de gelo, ou de fogo, seja lá o que fosse e, portanto, não existia nenhum tipo de vida que hoje se conhece e que os elementos que o compõe não precisariam relacionar-se sexualmente ou ainda menos gozar para que existissem, mas certamente se o primeiro casal a desfrutar dessa dádiva foi realmente Adão e Eva, imagino que a criatividade no trabalho da serpente ou de quem quer que tenha sido, convenhamos foi sem dúvida perfeito e genial embora eu, particularmente preferisse que ele não fosse tão breve.

Jogon Santos