Celebração Vívida e Libertária

A festa jamais se esvai, a liberdade é expressa em sorrisos e a supressão da sobriedade é levada a cargo de uma realização de vida: diversão adquirida e embriaguez desejada; visão ampla para o desconhecido... sentindo, colhendo e semeando novas emoções.

A vida é o propósito da liberdade, o trabalho, o edificar de formas concretas... a noite, porém, é a conclusão do problema: resolver, aceitar e se desesperar pelo alvo atingido... felicidade pré-existente concebida sem a gestação... características que traduzem tipos em posturas, fazendo da esperança e prazer as boas vindas para o caminhar em direção ao “porto de partida”... o cruzeiro do descanso espiritual... vivamos e festejemos ao passado e às noitadas qualificantes... sombras claras à noite e sol radiante aos dias... completa aceitação da vida: alegria, realização e comoção.

Celebremos agora ao cenário de vidas bem vividas... a chuva cai e com ela toda a energia se dissipa. O acolher de um frescor em nossos corpos é celebrar o bem-estar, sentindo, rompendo o anseio e ganhando o realçar do prazer: o corpo faz autocríticas onde perguntas são transformadas em acessórios da rotina.

Junto ao vento, no oceano do cotidiano, passamos a voar rumo à sabedoria. Soltemos de nossos corpos as cascas e padrões de uma certeza comum. A imposição seria a vida libertária: revolução outorgada com militantes nus em prol de uma pátria forte: é a diferença entre esta ou aquela pessoa; a atração que se vinga dos padrões e assume a liderança por ser uma situação única e denotadora de segurança...

... quão grande é o pesar do pensar... Seríamos sábios druidas da antiguidade cativos de nossos conhecimentos? Talvez a flora emergente da esplendorosa primavera, traduzida pela grandiosidade de atos sinceros.

A dúvida, a certeza e o medo são parte da célebre salada vital: o que se quer, o que se quis e o que não se quer mais. Nem mesmo sabemos o porquê do querer, apenas queremos, amamos e nos “propomos” à troca da celebração pela criação de um evento próprio: sejam bem vindos à nossa casa, seja um de nós!

Os compartimentos desta louca realidade estão lotados de mágicas desejadas e influenciadas pelo amor e esperança. Surgem de mãos com um poder infinito de toque: calor, calafrios e aperto... que belo é o desabrochar desta flor; temos maturidade e alegria. O ciclo portanto é a união entre a liberdade, realidade, carência e reflexão: somos amantes e amamos o desespero de se desesperar, fazendo o tingir do real em cores completamente hipnóticas.

Flyinghard
Enviado por Flyinghard em 29/09/2014
Código do texto: T4980542
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.