Nos fones

de ouvido tocava "Bittersweet Symphony", de The Verve, enquanto caminhava distraidamente. Achava-se tão comum, tanto quanto qualquer outra pessoa que vira nas ruas por onde passava. Mas não é, quero dizer, ele é alguém totalmente anti convencional e nem sequer faz esforço pra isso; há naturalidade, espontaneidade.

Vê-lo na primeira vez foi como ver uma aparição angelical, sua aproximação me causou um desajuste tectônico. Eu nunca havia visto algo parecido antes, nem mesmo em meus sonhos eu seria capaz de idealizar tamanha beleza. Se era um anjo, morava em um lugar mais alto que o céu; se era humano, o que então era eu?